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VIA apresenta diagnóstico do ecossistema de inovação de Santarém – PA

Olá, leitores! Na última semana o grupo VIA Estação Conhecimento realizou a entrega do diagnóstico do ecossistema de inovação do Baixo Amazonas que envolveu as cidades de Santarém, Belterra e o distrito de Alter do Chão no Pará. Após realizar entrevistas e workshop com diversos atores para identificação de desafios do ecossistema, o o grupo VIA reuniou os atores para apresentar o diagnóstico. A ação faz parte do Polo Sebrae de Bioeconomia e tem como parceria, atuação com a ACATE.

Polo SEBRAE de Bioeconomia

O Polo SEBRAE de Bioeconomia caracteriza-se como uma ferramenta integrada de atores dedicados ao desenvolvimento do empreendedorismo e do potencial bioeconômico da Região Amazônica e do Brasil. Seu principal objetivo é fomentar o setor da Bioeconomia para a geração e disseminação de conhecimentos e tendências que auxiliem a criação de novos negócios e a manutenção de empreendimentos já existentes; tudo isso por meio de um ambiente físico e virtual de múltiplos aprendizados, articulações, investimentos e fomentos.

Nesse contexto, o SEBRAE Nacional e SEBRAE Pará (entidade privada que promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro pequenas empresas na Amazônia e no Brasil), juntou-se com a ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), que representa mais de 1700 associados nos 10 polos de inovação e tecnologia distribuídos por todas as regiões de Santa Catarina, para desenvolver um Mapeamento do Ecossistema de Inovação de Santarém e Região por meio da metodologia do Grupo VIA Estação Conhecimento, vinculado ao Departamento de Engenharia do Conhecimento da UFSC. Confira a seguir como foi.

Ecossistema de Inovação de Santarém, Alter do Chão e Belterra – PA

Após percorrer as fases de 1) reconhecimento, 2) diagnóstico e, 3) feedback, o Grupo VIA realizou no dia 14 de dezembro a apresentação do diagnóstico do ecossistema de inovação. A primeira fase do projeto foi a identificação dos atores presentes no território. No ecossistema de inovação de Santarém, Alter do Chão e Belterra – PA na fase de reconhecimento, foram identificados 66 atores. Estes atores estão divididos nas seguintes hélices: 14 atores de conhecimento; 11 atores públicos; 11 atores institucionais; 06 atores de habitats de inovação; 05 atores de fomento e 16 atores empresariais. Participam ainda do ecossistema de inovação 03 atores da sociedade civil contendo uma comunidade de startups e duas organizações não governamentais além de pessoas apoiadoras do ecossistema.

Mapa do ecossistema de inovação de Santarém, Alter do Chão e Belterra – PA.

Mapa do ecossistema de inovação.

Cabe destacar que cada ator tem sua atuação e, podem ser assim reconhecidos, não estando de forma exclusiva em uma única hélice. Cabe lembrar que este mapa é dinâmico e, portanto, deve ser constantemente atualizado. O mapa está disponível no seguinte endereço eletrônico: https://l1nk.dev/DU5He.

Apresentação do diagnóstico do ecossistema de inovação

Os atores de Santarém, Alter do Chão e Belterra – PA se reuniram para ouvirem a apresentação do diagnóstico do ecossistema de inovação realizado após a etapa de levantamento de informações que ocorreu por meio de entrevista e workshop. Na apresentação foram apresentados desafios em dez funções do ecossistema: governança; informação; visibilidade; talentos; inovação; fomento; territórios inteligentes; sociedade; redes nacionais e internacionais e internacionalização. Cada uma dessas funções tem uma série de subfunções. Além da apresentação, foi entregue um relatório completo, contendo todas as informações do diagnóstico.

Atores do ecossistema reunidos para entrega do diagnóstico do ecossistema de inovação.

Apresentação do feedback.

Próximos passos

Após a apresentação do feedback, os atores foram convidados a responderem um formulário para alinhar os desafios que serão priorizados e ações já realizadas para mitigar esses desafios. Desse modo, o próximo passo será a realização da abertura d0 plano de ação para orquestração do ecossistema de inovação da região.

Metodologia VIA

A metodologia VIA consiste em diferentes etapas de entendimento do ecossistema de inovação. Assim, o objetivo é entender quem são os atores locais, suas práticas e necessidades. Então, a partir do diagnóstico torna-se possível aos atores locais definir um plano de ação para orquestrar e ativar o ecossistema de inovação do município. De fato, um ecossistema de inovação ativo tem a capacidade de gerar um potencial competitivo para o território. Portanto, o Grupo VIA em parceria com os atores locais, pretende ao final do projeto ajudar a orquestrar o ecossistema de inovação para produzir maiores e melhores resultados.

Dessa forma, por intermédio de sua metodologia a #EstaçãoVIA vem colaborando com diversas localidades para o reconhecimento, orquestração e ativação de seus ecossistemas de inovação. Assim, Florianópolis/SC, Blumenau/SC, Chapecó/SC, São José/SC, Caxias do Sul/RS, Santa Maria/RS, Santarém/PA, São Bento do Sul, Rio do Sul, Santana do Livramento – Rivera na fronteira entre Brasil e Uruguai, Maceió – Al, Lucas do Rio Verde – MT são exemplos de localidades onde a Metodologia VIA foi aplicada.

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Guilherme Paraol

Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC) e membro do grupo de pesquisa VIA - Estação Conhecimento. Realiza pesquisas com foco em ecossistemas de inovação. Atua em diversos projetos de inovação.

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