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Parques Científicos e Tecnológicos do Centro-oeste brasileiro

Dentro das tipologias de habitats de inovação, destacam-se os parques científicos e tecnológicos como ambientes não apenas favoráveis à inovação para o setor produtivo, como fortes impulsionadores do desenvolvimento regional.

Podemos afirmar que os parques surgiram justamente tendo como um de seus principais propósitos o de propiciar maior desenvolvimento para a região onde estão inseridos. Aglomerando em um único ambiente organizações de diferentes esferas – como empresas, universidades, laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), órgãos governamentais e habitats de inovação como incubadoras e aceleradoras -, proporcionam uma sinergia entre atores do ecossistema alinhados para impulsionar a inovação, dessa forma tornando a região mais competitiva e impulsionando o desenvolvimento social e econômico como um todo [1].

Nesse aspecto, torna-se importante acompanhar as tendências regionais de instalação desses ambientes, a fim de compreender seus propósitos e potenciais de atuação tanto a nível local quanto regional.

Parques Científicos e Tecnológicos no Centro-oeste

Com atuações já maduras e estabelecidas há muito tempo ou ainda em fases iniciais, já se encontram em operação pelo menos seis parques científicos e tecnológicos na região centro-oeste, estabelecendo-se no Distrito Federal (1), Mato Grosso (2) e Goiás (3). São eles:

Parque Científico e Tecnológico da UnB

Fonte: [2].

Localizado em: Campus Universitário Darcy Ribeiro, Brasília, DF.

O Parque Científico e Tecnológico da UnB (PCTec/UnB) define-se como ambiente capaz de promover a inovação através do estabelecimento de elos entre empresas inovadoras e os pesquisadores da universidade, assim, pela sua proximidade com a sede dos três poderes, facilita a interação entre empresas, a universidade e também o próprio governo [2].

Parque Tecnológico Ulbratech Itumbiara

Fonte: [3].

Localizado em: Av. Beira Rio, 1001, Mezanino; Bairro Nova Aurora.

Sendo um dos vários parques científicos e tecnológicos da Ulbratech, que também mantém unidades em outras regiões do Brasil, o Ulbratech Itumbiara encontra-se situado nas dependências do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara e tem como foco principal empresas agroindustriais atuantes nas áreas de energias renováveis e produção de grãos e biomassas e de áreas afins como as de tecnologia da informação, biotecnologia e indústria criativa [3].

Parque Tecnológico e Instituto de Inovação GYNTEC

Fonte: [4].

Localizado em: Avenida Pedro Paulo de Sousa, n. 3 – Quadra HC02 Lote 02, Setor Goiânia 2

Impondo-se com o objetivo de impulsionar Goiás no cenário mundial de tecnologia e inovação, visa criar oportunidades de negócios e fortalecer as vocações do povo goiano com intensificação de tecnologias para economia digital [4].

Parque Tecnológico Samambaia

Fonte: [5].

Localizado em: Campus Samambaia Campus II – CP.131

Com uma área útil de aproximadamente 179.000 m² o Parque Tecnológico Samambaia (PTS) encontra-se localizado no campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), apresentando-se assim como “[…] um complexo organizacional de caráter científico e tecnológico mantido pela UFG e destinado ao fortalecimento da cultura empreendedora, do avanço científico, tecnológico e da inovação” [5].

Parque Tecnológico Mato Grosso

Fonte: [6].

 

Funcionando provisoriamente no prédio da SESITECI, após um tempo operando na Arena Pantanal, encontra-se em processo de instalação oficial na região do Chapéu do Sol, em Várzea Grande – MT.

O Parque Tecnológico Mato de Grosso (PTMT) se caracteriza como “[…] um empreendimento criado e gerido com o objetivo de promover pesquisa e inovação na área tecnológica e de estimular a cooperação entre instituições de pesquisa, universidades e empresas” [6].

Parque Tecnológico de Nova Mutum – Park Tech

Localizado em: Rodovia MT-235, quilômetro zero.

Sendo o parque com atuação mais recente, o Park Tech (Parque Tecnológico de Nova Mutum) possui uma área total de 150 hectares, que compreende universidades, incubadoras, horto medicinal, auditório, laboratório de pesquisa e espaços para realização de feiras tecnológicas [7]. Atualmente encontra-se em operação, mas ainda com muita parte de sua estrutura a ser implantada e expandida.

Imagem: [8].

Eaí, conhecia algum desses?

Conheça mais sobre a tipologia desses habitats de inovação em nosso e-book: Parques científicos e tecnológicos: Alinhamento conceitual.

Referências

[1] TEIXEIRA, Milena. (VIA Estação Conhecimento). O Que são parques? Disponível em: <https://via.ufsc.br/parques-cientificos-tecnologicos/> Acesso em 28 maio. 2022.

[2] PCTEC-UNB. Sobre o Parque Científico e Tecnológico da UnB. 2022. Disponível em: <http://www.pctec.unb.br/institucional/sobre> Acesso em 28 maio. 2022.

[3] ULBRATECH Unidade Itumbiara/GO. 2022. Disponível em: <https://www.ulbratech.com.br/br/unidade.php?codigo=4> Acesso em 28 maio. 2022.

[4] GYNTEC. Goiás no cenário mundial de tecnologia e inovação: Criando oportunidades de negócios e fortalecendo as vocações do povo goiano com intensificação de tecnologias para economia digital. 2022. Disponível em: <https://gyntec.com.br/>. Acesso em: 28 maio. 2022.

[5] UFG. Sobre. 2022. Disponível em: <https://www.parquesamambaia.ufg.br/p/25488-sobre> Acesso em 01 jan. 2022.

[6] PARQUE TECNOLÓGICO MATO GROSSO (PTMT). Parque Tecnológico Mato Grosso. 2022. Disponível em: <https://parquetecnologicomt.com.br/> Acesso em 28 maio. 2022.

[7] DIARIO DO ESTADO, 2021. Laboratório de pesquisas no Park Tech de Nova Mutum é inaugurado. Disponível em: <https://www.diariodoestadomt.com.br/noticias/laborat-ariodepesquisasnoparktechdenovamutum-oinaugurado/46890544> Acesso em 28 maio. 2022.

[8] PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA MUTUM, 2021. Prefeito repassa obra do Parque Tecnológico para Universidade instalar laboratório de pesquisas em Nova Mutum. Disponível em: <https://www.novamutum.mt.gov.br/imprensa/noticia/prefeito-repassa-obra-do-parque-tecnologico-para-universidade-instalar-laboratorio-de-pesquisas-em-nova-mutum/925> Acesso em 28 maio. 2022.

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Carlos Marcelo Faustino da Silva

Mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento, um dos primeiros pesquisadores nacionais a abordar ambidestria organizacional sob a perspectiva da inovação aberta. Contador pela UFMT, mentorava startups desde a graduação, por isso começou a atuar próximo a ambientes de inovação, já tendo fundado e administrado núcleos de incubação de empresas. Atualmente, segue mentorando startups e empresas de outras configurações, e estudando estratégias para melhorias de metodologias em ambientes de inovação.