Por Que Devemos Ter Um Currículo Lattes ?

Por que devemos ter um Currículo Lattes ?

  • 11 de August de 2019

Se você está cursando faculdade ou está envolvido com o meio acadêmico, em algum momento já ouviu do currículo lattes. A plataforma lattes se estabeleceu como referência em armazenamento de dados e cruzamento de informações ligadas à academia e pesquisa científica.

Por consequência, a criação e atualização do currículo na plataforma lattes se tornou parte do cotidiano de trabalho daqueles que se envolvem nos projetos das principais agências de fomento, dos professores universitários, pós-graduandos e daqueles que estão engajados na área de pesquisa ou docência em instituições de ciência e tecnologia.

Dessa forma, o currículo é elaborado nos padrões dessa plataforma que é gerida pelo (CNPq) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e, cuja finalidade é a de organizar os currículos e dados em uma base única nacional. Neste sentido, o currículo lattes se propõe à estruturação da sua vida e sua trajetória profissional, em especial a acadêmica.

Em virtude disso, e a partir de 2002, todos os bolsistas (iniciação científica, mestrado e doutorado), orientadores credenciados, e outros clientes do Conselho são orientados a ter o Currículo Lattes atualizado, pois a inexistência deste impede pagamentos e renovações de bolsas (AMORIN, 2003).


Currículo

Quais os benefícios?

O lattes, deste modo, não se volta para a descrição de suas experiências profissionais e suas habilidades, mas sim às suas produções, áreas de atuação e experiência no sentido do âmbito de pesquisa nas áreas de ciência e tecnologia (PLATAFORMA LATTES, 2019).

Dessa maneira, por existir um padrão de visualização a plataforma possibilita que todos os dados inerentes ao perfil do pesquisador sejam efetivamente checados. Entre eles estão:

  • Formação acadêmica;
  • Idiomas, levando em consideração a fala, escrita e leitura;
  • Instituições nas quais já tenha atuado;
  • Áreas de produção científica;
  • Grupos de pesquisa.

Esse currículo, sobretudo, não serve apenas para manter bolsas, mas reunir e apresentar a produção cientifica de seu proprietário, assim como a relação com outros autores, co-autores e colaboradores em grupos e instituições de pesquisa.

Nesse sentido, pode-se conhecer melhor a realidade da ciência feita no país, o que também ajuda a desenvolver políticas públicas de fomento à investigação. A vistas disso, a Plataforma Lattes mudou gradativamente a face das informações em C&T do país e transformou-se em recurso para a comunidade científica brasileira (SABBATINI, 2001).

Concluindo, facilitar o entendimento das interações entre os pesquisadores com uma rede que mostra sua produção acadêmica é uma contribuição significativa.

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Ilha Do Silício?

Ilha do Silício?

  • 25 de July de 2019

Há cerca de três décadas a cidade de Florianópolis já mostrava ser um “solo fértil” para a inovação. A cidade, tem boas escolas e universidades formando profissionais de alto nível em diferentes áreas ligadas à economia criativa. As entidades empresariais são fortes e atuantes e organizações governamentais e não-governamentais têm iniciativa e vontade de colaborar. Como consequência, um ambiente com ótima qualidade de vida (ROCHA, 2019).

Dessa forma, Florianópolis tem diversificado sua atividade econômica. Se tornando conhecida mundialmente não somente pelas inúmeras praias, pelo turismo e educação, mas também por sua vocação empreendedora. Do mesmo modo, o setor de empresas de base tecnológica é líder na geração de tributos municipais (TEIXEIRA, PIRES JUNIOR, MATOS, 2019).

Atualmente, as ações conjuntas entre a Prefeitura Municipal de Florianópolis e a Associação Catarinense de Tecnologia tornaram possível que o projeto da Rede de Inovação Florianópolis esteja em seu primeiro ano fomentando a inovação e estimulando os negócios locais. Portanto, elevando a capital catarinense no ranking mundial do empreendedorismo tecnológico (PMF, 2019)

fotos dos 4 centrso de inovação em florianópolis

Os quatro centros de inovação da rede em Florianópolis

Indicadores da cidade de Florianópolis

Diversos índices como: Connected Smart Cities, UNESCO, ENDEAVOR, dentre outros, apontam a capital catarinense como cidade criativa, cidade empreendedora e cidade inteligente entre as suas cinco primeiras colocações.

Florianópolis ainda é destaque positivo para capital de risco. A capital dobrou o número de transações de venture capital, expressando o potencial empreendedor da cidade, especialmente em empresas de tecnologia.

Segundo levantamento do observatório ACATE, o setor de tecnologia já representa 5,6% da economia do Estado (Faturamento do Setor/PIB de SC), com R$15,53 bi de faturamento. E ainda, Florianópolis se tornou o maior polo do país, com 2.552 colaboradores para cada 100 mil habitantes.

Santa Catarina despontou no cenário nacional em função do incentivo e apoio de instituições como a Associação Catarinense das empresas Tecnologia (ACATE). Que como consequência, percorre o Estado de Santa Catarina atuando em parceria com os habitats de inovação, colaborando para que o trabalho em rede se fortaleça.

O que dizem os números ?

Entre 2015 e 2017, o número de empresas catarinenses de tecnologia subiu 3,42%. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelas regiões Serrana e Oeste. As regiões tiveram um aumento de 10,44% e 4,75% na quantidade de empresas, respectivamente.

O polo de destaque do Estado, Florianópolis, atualmente conta com 4 mil empresas. Dessa forma, seu faturamento total é de R$ 6,4 bilhões e emprega 16,5 mil pessoas. Em relação ao faturamento médio, a capital fica com a quarta posição, com R$ 1,8 milhões.

Sendo assim, como não ser chamada de ilha do Silício? A capital catarinense pode ir além, desde que os atores institucionais, empresariais e governamentais continuem a trabalhar em conjunto, em prol do desenvolvimento local.

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