Grupos De Pesquisa

Você sabe o que fazem os grupos de pesquisa?

Entenda o que são os grupos de pesquisa, o que fazem e como são regulamentados

É possível encontrar na literatura diversos sinônimos para grupos de pesquisa. Por exemplo, núcleos de estudos, grupos de trabalho, laboratórios de estudos, laboratório acadêmico, laboratório de ensino, laboratório de pesquisa ou laboratório de desenvolvimento (LIMA; AMARAL, 2008; MOCELIN, 2009; AGUIAR FILHO; NASSIF, 2016). Mas de certa forma, todos estes representam comunidades de pesquisa. Assim, segundo Aguiar Filho e Nassif (2016), os grupos de pesquisa podem ser visto como um conjunto de indivíduos que se agrupam, interagem e trabalham em um objetivo em comum, para satisfazer objetivos individuais.

Similarmente, no Brasil, os grupos de pesquisa são regulamentados pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Desse modo, o CNPq que tem como objetivo fomentar a pesquisa científica e tecnológica, incentivar a formação de pesquisadores no Brasil e sistematizar os grupos de pesquisa no país. Dessa forma, para a instituição grupo de pesquisa é:

Conjunto de indivíduos organizados hierarquicamente em torno de uma ou duas lideranças, onde há envolvimento com atividades de pesquisa, cujos trabalhos são realizados em linhas de pesquisa comuns e que, em algum grau, compartilham instalações e equipamentos (CNPQ, 2019).

Atividades exercidas

Dessa maneira,segundo Von Wangenheim et al. (2001) e Lichtnow (2001), as atividades exercidas e os conhecimentos necessários por um grupo de pesquisa, e além disso os conhecimentos necessários:

  • Pesquisa e estudo de literatura: necessita de conhecimento sobre bases de dados e fontes de conhecimento e senso crítico para a escolha dos documentos a serem estudados.
  • Elaboração de propostas de projetos de pesquisa: necessita de conhecimento de como formular propostas de projetos, assim como do estado da arte e prática na área relacionada.
  • Realização de encontros para a apresentação e discussão de ideias: requer suporte organizacional e estrutura física ou técnica, assim como conhecimento para preparar e conduzir os encontros.
  • Desenvolvimento de modelos teóricos: necessita de conhecimento sobre metodologias de pesquisa, projetos, e especialistas que podem contribuir nesta atividade.
  • Desenvolvimento de protótipos e sistemas: requer conhecimentos práticos sobre o domínio do problema, desenvolvimento de protótipos, especialistas e trabalhos semelhantes.
  • Escrita e publicação: requer conhecimento sobre metodologias de pesquisa, escrita científica, assim como domínio sobre o tema abordado.
  • Cooperação com órgãos de pesquisa: requer o contato entre os diferentes parceiros envolvidos para que resultados e o conhecimento sejam compartilhados.
  • Organização de pesquisa ou de projetos: necessita de conhecimentos sobre programas de pesquisa, bem como conhecimentos de execução e gestão de projetos.
  • Participação em conferências: requer informações quanto as conferências a serem realizadas, bem como sobre às áreas a elas relacionadas.
  • Organização de eventos: requer conhecimento sobre organização de eventos.
  • Ensino: a existência de tutoriais e de material relacionado às áreas de atuação do grupo que possa favorecer esta atividade.

Recursos e regulamentação

Além disso, Bland et al. (1992) lista como recursos fundamentais para as atividades dos grupos:

  • Recursos humanos (alunos, assistentes técnicos, professores, consultores e um líder).
  • Tempo hábil para realização das atividades.
  • Financiamento.
  • Espaços físicos propícios para as atividades de pesquisa.

Conforme mencionado, no Brasil os grupos são regulamentados pelo CNPq. A instituição mantém o Diretório dos Grupos de Pesquisa (DGP), que constitui um inventário dos grupos de pesquisa científica e tecnológica em atividade no país. Assim, o DGP também apresenta as informações relativas aos recursos humanos constituintes dos grupos (pesquisadores, estudantes e técnicos), às linhas de pesquisa em andamento, às especialidades do conhecimento, aos setores de aplicação envolvidos, à produção científica, tecnológica e artística e às parcerias estabelecidas entre os grupos e as instituições, sobretudo com as empresas do setor produtivo (CNPQ, 2019).

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Referências

AGUIAR FILHO, A. S.; NASSIF, M. E. O papel dos grupos de apoio e o compartilhamento da informação e do conhecimento nas avaliações das instituições de ensino superior privadas. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte , v. 21, n. 3, p. 182-203, set. 2016 .

BLAND, C. J. et al. Characteristics of a productive research environment: Literature review. Academic Medicine: Journal of the Association of American Medical Colleges, v. 67, n. 6, p. 385-397, 1992.

CNPQ. O Diretório. Dísponível em: <http://lattes.cnpq.br/web/dgp/o-diretorio>. Acesso em: 23 julho de 2019.

LICHTNOW, D. Desenvolvimento e implementação de um protótipo de ferramenta para gestão do conhecimento em grupos de pesquisa. 2001. 164 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Computação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001.

LIMA, K. K.; AMARAL, D. C. Práticas de gestão do conhecimento em grupos de pesquisa da rede Instituto Fábrica do Milênio. Gestão da Produção, São Carlos, v. 15, n. 2, p. 291-305, 2008.

MOCELIN, D. G. Concorrência e alianças entre pesquisadores: reflexões acerca da expansão de grupos de pesquisa dos anos 1990 aos 2000 no Brasil. Revista Brasileira de Pós-Graduação, v. 6, n. 11, 2009.

VON WANGENHEIM, C. G. et al. Supporting knowledge management in university software R&D groups. In: International Workshop on Learning Software Organizations. Springer, Berlin, Heidelberg, 2001. p. 52-66.

 

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Rayse Kiane

Mestre e doutoranda em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Universidade Federal de Santa Catarina. Graduada em Sistemas de Informação pela mesma instituição . Realiza pesquisas interdisciplinares sobre: inovação na educação, mídia e conhecimento, compartilhamento de conhecimento por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), open science e usabilidade de software.