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VIA participa do Painel de Economia Criativa e Desenvolvimento Regional, da FloripAmanhã

No dia 24 de julho, a VIA participou do Painel 20+ Diálogos para o Futuro: Economia Criativa e Desenvolvimento Regional promovido pela Associação FloripAmanhã, em comemoração aos 20 anos da entidade. Para tanto, a representação ficou por conta da professora Dra. Clarissa Teixeira.

O evento online contou com a participação de três atores representantes da economia criativa que demonstram como a criatividade, a inovação, a governança e participação cidadã podem trasformar as cidades.

A abertura ficou por conta da presidente da FloripAmanhã, Anita Pires, que mencionou sobre o Programa Florianópolis Cidade Criativa Unesco da Gastronomia, enfatizando e a troca de conhecimento por meio de eventos. A exemplo, explanou sobre a Festa Internacional das Cidades da Gastronomia (Macau-China), da qual cidade esteve presente no mês de julho.

Dando sequência, a professora Clarissa, da UFSC, discorreu sobre os fundamentos conceituais das economias criativas e dos territórios urbanos inovadores. A mesma destacou o papel das pessoas como protagonistas na criação de valor do território, enfatizando a integração entre o patrimônio cultural e inovação.

Clarissa destaca que “não se muda um território sem mudar as pessoas”!

Esta complementa ainda, que cidades criativas são movidos pela estética, valorização cultural e que a identificade local deve ser reconhecida.

Em sua fala Milton Zuanazzi, atuante no setor de turismo, corrobora de que é crucial o planejamento inclusivo que beneficie turistas e moradores nos territórios. Assim, defende a rede de governança na visão de longo prazo, de modo que alcance a sustentabilidade no desenvolvimento.

Marcos Canetta, o Instituto Liberdade, explana estudo de caso da Escola Olodum Sul. A escola está situada no bairro Jardim Atlântico, em Florianópolis, e fez parte da requalificação urbana de um espaço em situação de abandono. A atuação combina ações sociais, dinâmicas com startups, eventos culturais, educação voltada para o desenvolvimento econômico inclusivo.

Nesse sentido, o projeto partiu da exclusão para uma vertente de inclusão e desenvolvimento, respeitando a identidade cultural e a etnicidade da comunidade envolvida.

Canetta enfatiza que a economia criativa transforma um local inóspito em um local próspero.

Por fim, o debate congregou a visão de que o setor criativo demanda abordagens integradas, que permeiem identidade, criatividade, governança, meio ambiente e a inovação.

Assista o Painel na íntegra por meio do link!

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Clarissa da Silva Flôr

Mestranda em Gestão do Conhecimento/UFSC, Administradora/UFSC, Técnica em Meio Ambiente/IFSC. Preocupada com o futuro do planeta e atenta às mudanças, à inovação e às diferentes formas de pensar.