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VIA articula com a UFSM o planejamento estratégico do Parque de Inovação, Ciência e Tecnologia na UFSM

Durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro o time VIA em parceria com o time da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) trabalhou no planejamento estratégico para a implantação do Parque de Inovação, Ciência e Tecnologia da UFSM.

Parques como ambientes de apoio à inovação e ao empreendedorismo acadêmico

Os parques científicos e tecnológicos são uma tipologia de habitats de inovação necessária para potencializar o desenvolvimento econômico, social e inovador da universidade e de seu entorno. De acordo com Teixeira e Teixeira (2018):

Os parques científicos e tecnológicos abrangem os mais variados atores do ecossistema, buscando um equilíbrio entre os laboratórios, empresas privadas e governo e, os parques de inovação buscam ser únicos e disruptivos trazendo a hélice quádrupla, mostrando valor da sociedade, inserindo a comunidade dentro dos mesmos”.

Entre os novos desafios que se colocam para as universidades públicas brasileiras, é reconhecido que o fortalecimento das iniciativas voltadas à disseminação do empreendedorismo e da inovação tecnológica são elementos chaves para promoção do ensino, da competitividade e do desenvolvimento regional.

Visando dar suporte a isso, a UFSM busca implantar seu Parque Tecnológico de forma a disponibilizar ambientes propícios à interação universidade com atores externos.

UFSM como Universidade Empreendedora

Nos últimos anos, a UFSM ampliou suas iniciativas institucionais voltadas para a disseminação da cultura e educação empreendedora, fortaleceu a transferência de tecnologia com foco nas relações universidade-empresa e potencializou a transferência do conhecimento e tecnologias geradas pela nossa comunidade universitária.

Essas práticas concederam à UFSM boas colocações no Ranking das Universidades Empreendedoras: ganhou destaque na dimensão de cultura empreendedora, na qual ficou em 10º lugar (em 2017), na dimensão inovação em 9º lugar (em 2017) e na dimensão infraestrutura que lhe concedeu o 5º lugar (em 2019).

No entanto, a Universidade ainda necessita de espaços que busquem potencializar as iniciativas de inovação tanto dentro da academia quanto em meio empresarial. Assim, a parceria com o time VIA se deu para iniciar a implantação do Parque que terá vocação agro alinhado com o desenvolvimento regional.

Conheça nosso e-book: Os Habitats de Inovação de Santa Maria – RS: ambientes que transformam o
ecossistema de inovação, aqui.

Para isso, a equipe da UFSM precisou reunir informações (acerca de temáticas como projetos, propriedade intelectual, incubadoras, relações com empresas, competência tecnológica, ensino empreendedor) da Universidade e a equipe VIA sistematizou as informações e também utilizou a metodologia de desafios e soluções para mapear as ações, assim foi realizado um workshop com os principais atores do ecossistema de inovação de Santa Maria para entender os desafios que o Parque poderia solucionar.

Team VIA e equipe da UFSM em workshop para alinhamento de desafios e oportunidades

Também foram realizadas reuniões semanais para alinhar as informações e construir o documento de implantação do Parque, perpassando pelos pilares de governança e gestão; sustentabilidade; infraestrutura, talentos, conexões e inovação.

Uma das ações mais importantes foi articular o desenvolvimento do parque em etapas que contemplam cada vez mais espaços e ocupações, garantindo uma expansão sustentável e que seja capaz de prover as necessidades e demandas esperadas com o crescimento do parque no futuro.

Desde questões a respeito da mobilidade, até espaços de networking e laboratórios e ambientes de inovação, o planejamento reúne informações para garantir as ações do parque tanto a curto quanto a longo prazo, garantindo uma perspectiva de desenvolvimento individual tanto para o parque em si, quanto para a universidade e todo o ecossistema que beneficiará a cidade e seus arredores.

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*Imagem da capa retirada de UFSM/CDP, 2022.

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Carlos Marcelo Faustino da Silva

Mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento, um dos primeiros pesquisadores nacionais a abordar ambidestria organizacional sob a perspectiva da inovação aberta. Contador pela UFMT, mentorava startups desde a graduação, por isso começou a atuar próximo a ambientes de inovação, já tendo fundado e administrado núcleos de incubação de empresas. Atualmente, segue mentorando startups e empresas de outras configurações, e estudando estratégias para melhorias de metodologias em ambientes de inovação.