VIA participa da mediação da oficina do CAU sobre plano diretor
Discussão do plano diretor é realizado pelo CAU por meio de ação inovadora
Arquitetos e indivíduos envolvidos com o plano diretor dos municípios de Santa Catarina participaram das atividades promovidas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo fomentando a discussão do plano diretor.
As palestras e debates mostraram que muitos dos problemas das cidades são encontrados em função da falta dos planos diretores ou ainda da condução dos mesmos diante de sua elaboração e implementação desses planos. Mesmo que existentes em alguns municípios catarinenses, os problemas ainda permanecem gerando a inquietação inclusive do papel e atuação dos arquitetos que tem interação com os planos diretores.
Para iniciar as discussões, de forma inovadora, a CIA Vanguarda representou, por meio de uma peça de teatro, situações encontradas na prática sobre o que ocorre com diversos atores do ecossistema, como agentes públicos, empresariais e cidadão! Assista aqui!
A atividade serviu para os participantes fazerem reflexões do que ocorre em nossas cidades. Silvia Lenzi, conselheira do CAU, indica a atividade como início para que as pessoas se sintam confortáveis para pensar efetivamente fora da caixa.
Com a dinâmica mediada pela VIA Estação Conhecimento foi possível obter reflexões para os desafios que tangenciam os benefícios e desafios do plano diretor!
Participação cidadão como fonte de preocupação das questões do plano diretor
Os grupos trabalharam de forma colaborativa e os resultados indicam que de maneira geral, as principais dificuldades na elaboração do plano diretor são a vontade política, a metodologia de participação cidadã, o baixo conhecimento sobre o território e suas dinâmicas, a informação acessível. As dificuldades para a implementação do plano diretor se associam a principalmente a fiscalização, aos interesses e ao processo participativo. Entretanto, a gestão urbana, a cultura e conhecimento, a falta de qualidade e a regulamentação também foram consideradas como sendo problemas.
Os benefícios em se ter um plano diretor estão a ordenação territorial, a coesão macroespacial e o alinhamento de interesses. A identidade cultural, a preservação da paisagem e a fiscalização das ações também foram considerados como sendo benefícios.
Entretanto, mesmo com tantos benefícios ainda deveria estar contemplado nos planos diretores questões como macrozoneamento, normas de uso e ocupação do solo, priorização do solo, métodos de participação cidadã, regras de gestão do plano diretor, política sociais, identificar vocações e diretrizes e pactos sobre programas e eixos da cidade.
Como forma transversal percebe-se que a participação cidadão mesmo que percebida como sendo benefício para a cidade é fonte de questionamento de como fazer e de como gerir!
Juntamente com o CAU a VIA Estação Conhecimento está finalizando relatório da oficina para ser entregue a nova gestão que assume amanhã o Conselho Estadual! Confira o que rolou com o time que saiu da caixa, pensou a cidade e apontou os principais desafios! O resumo da discussão pode ser assistido aqui!
A experiência Paulista como fonte de inspiração para os planos das cidades catarinenses
Carolina Heldt D’Almeida da Prefeitura Municipal de São Paulo mostra os principais feitos do munícipio em termos dos desafios e inovação do novo plano diretor estratégico de São Paulo. É nítida a gestão por meio de dados que o município está operando. Além disso, a participação cidadã na política urbana é realizada. Plataforma de controle social são executados para verificar o monitoramento das ações. Assista a palestra aqui!
Se engaje nas causas de sua cidade! Seja cidadão participativo e mude a realidade! #GoGoGo #cidadãoempoderado #VIAcidades
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