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O ecossistema de inovação da Finlândia, Coréia do Sul e Singapura

O post de hoje versa sobre três países com alto nível de inovação, Finlândia, Coréia do Sul e Singapura. Para tanto, utilizo do estudo de Khorsheed (2016) que resumiu o ecossistema destes países. Assim, podem servir de boas práticas para outras nações. No entanto, o desafio não é copiar os melhores desempenhos. Mas sim, definir a própria política de inovação original. Considera-se, portanto, pontos fortes, fracos, prioridades e tradições culturais e institucionais de cada país. Desenvolver o ecossistema é um interesse comum dos países. Desse modo, sistemas avançados de inovação estão consolidando e otimizando suas estruturas do Ecossistema Nacional de Inovação (ENI). Por sua vez, as economias emergentes estão formulando seus próprios ecossistemas.

Finlândia

Khorsheed (2016) menciona que a Finlândia se transformou numa economia baseada na inovação a partir de três estágios principais. Houve o período pós-guerra com uma rápida industrialização. Isso permitiu à Finlândia adquirir capacidades tecnológicas domésticas, impulsionando as exportações em indústrias pesadas. A partir da década de 60, a institucionalização de ciência e da tecnologia se consolidou como meio de renovação industrial. Assim, foi definida uma política de P&D, de indústria e investimentos, bem como uma reformulação das universidades finlandesas.

A ciência e a tecnologia foram os principais alicerces para o crescimento econômico contínuo e a transição para uma sociedade baseada no conhecimento. Isso incluiu a diversificação de sua estrutura industrial por meio de investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento. Assim, esses insumos de conhecimento aumentaram a produtividade das empresas e, subsequentemente, produziram mudanças no cenário institucional. Como resultado, a Finlândia é considerada líder na produção de produtos inovadores. Isso é resultado, também, de investimentos do setor privado que afetam o emprego, os salários, o crescimento e os meios de produção.

Helsinki, Finlândia. Photo by Alexandr Bormotin on Unsplash

Estrutura de governança do ENI e mecanismos de colaboração

A Finlândia em 2008 criou uma Estratégia Nacional de Inovação. Como tal, quatro conceitos estratégicos básicos orientam o sistema de inovação e seu plano de ação (Khorsheed, 2016):

  • Posicionar a Finlândia nas redes globais de inovação e garantir que as empresas nacionais possam liderar a criação de valor agregado baseado no conhecimento;
  • Atrair investimentos internacionais por meio da atratividade do ecossistema de inovação finlandês;
  • Alavancar a demanda do usuário final e do consumidor para orientar a mudança tecnológica e a comercialização por meio de incentivos efetivos de mercado e colaboração em processos de inovação;
  • Envolver a formação de sistemas regionais de inovação, apoiando a criatividade, o empreendedorismo e a formação de redes;
  • Desenvolver uma abordagem sistemática da política de inovação que facilite a renovação estrutural e o gerenciamento de mudanças nas infraestruturas institucionais, científicas e econômicas.

Também foi estabelecido um Conselho de Pesquisa e Inovação no país. Este conselho, possui total influência sobre as políticas de inovação. Junto ao conselho, atuam dois ministérios principais. Estes, o Ministério da Educação e do Ministério do Emprego e Economia. Assim, o Ministério da Educação é responsável pela Academia da Finlândia, o Fundo Finlandês de Inovação (Sitra) e a TEKES. Estas agências são responsáveis por financiar desde a pesquisa básica até fomento para a indústria.

Apesar desta estrutura hierárquica, há uma função de integração entre as indústrias e empresas. Especificamente por meio de experimentação e incentivos orientados pelo mercado. Assim, isso tem sido fundamental para envolver a infraestrutura do ENI e gerar externalidades positivas.

O modelo finlandês

Estabelecimento de uma estrutura sistemática de inovação

O ecossistema da Finlândia é caracterizado por um foco sustentado no apoio a mudanças econômicas estruturais, capacidade de responder às mudanças das forças competitivas globais e criação de organizações de aprendizado. Assim, a política de inovação, estabelece funções, prioridades e coordenação claramente definidas entre os atores do
sistema, melhorando a alocação e a eficiência de recursos.

Além disso, o Conselho de Pesquisa e Inovação possui uma abordagem baseada em habilidades. Isso, permite a formação de grupos de especialistas que gerenciam a implementação do ecossistema nacional de inovação. Portanto, é garantindo que as prioridades de inovação permaneçam sempre prioritárias independentemente da afiliação política.

Desse modo, conhecimento, competências e coordenação são os principais recursos que podem ser absorvidos do modelo finlandês. Assim como, a definição de papéis específicos as instituições nacionais, evitando iniciativas e incentivos fragmentados. Outro ponto importante, é a avaliação trienal deste modelo. Isso permitiu a renovação de políticas, a correção de caminhos e melhorias contínuas.

Apreciação e apoio à especialização setorial e regional

A política de inovação apoiou a formação de mercados de produtos especializados de empresas locais, de acordo com
a especialização e diferenciação regional. Além disso, foi aplicado um modelo de governança multínivel. Assim, esta governança apoiou a formação de redes e compartilhamento de conhecimento entre os atores regionais e nacionais.

Portanto, ao colocar universidades, firmas, indústrias e empresas iniciantes no centro do desenvolvimento econômico, a Finlândia conseguiu localizar capacidades e reunir recursos para competir em nível global. A regionalização do ecossistema é baseada nos efeitos de rede e agrupamentos de indústria e pesquisa.

Ainda, atores como parques de ciência e tecnologia, instituições que conectam universidades e iniciativas de apoio a startups foram fundamentais para estimular a interação do conhecimento. Além disso, atuam como uma interface entre políticas públicas e desenvolvimento regional.

Assim, atuando em cluster e apoiando o planejamento, financiamento e os serviços associados de P&D, coordenam e facilitam o processo de produção de redes de inovação. Portanto, a diferenciação regional e apoio de organizações intermediárias, é uma lição importante para outros ecossistemas.

Orientação global e expansão da rede

O ecossistema de inovação da Finlândia foi projetado para permitir que a nação se posicione como pioneira global em inovação e produtora de conhecimento. Portanto, sua estrutura de inovação baseia-se na exportação de conhecimento que gera retornos econômicos positivos. Assim, mantem um ambiente que suporta a criação de jovens empresas, mas também, atrai investimentos globais. Dessa forma, o aprimoramento de redes baseadas em competências tem sido essencial.

Atenção ao monitoramento e avaliação do progresso do ecossistema

As métricas de medição, foram adotadas e internalizadas na governança da inovação institucional finlandesa. Isso permitiu que a estrutura do ecossistema reagisse de forma adaptável à concorrência global. Assim como, permite a governança conduzir mudanças estruturais sistemáticas e monitorar a competitividade regional da indústria e das empresas.

Coreia do Sul

A Coreia do Sul tem sido um exemplo de longo prazo de recuperação tecnológica. Assim, com uma meta de despesa em P&D de 5% do PIB, muitos apontaram que o sistema de inovação coreano desempenhou um papel importante em seu crescimento e desenvolvimento. Portanto, a Coréia do Sul fornece um exemplo importante de institucionalização das estruturas do seu ecossistema de inovação. Assim, destaca-se o comportamento da inovação entre os atores do sistema que podem ser aplicados a outras economias emergentes.

Estrutura de governança da ENI e mecanismos de colaboração

Na Coreia, o P&D que era centralizado no governo, mudou para as universidades e industrias que se transformaram em atores centrais do sistema de inovação. A centralização da P&D levou à duplicação de pesquisas, ao monitoramento excessivo do desempenho da P&D e à falta de consenso entre as agências governamentais.

Assim, o primeiro Plano Nacional de Inovação (2000-2005) focou na criação de um mercado de tecnologia. Por sua vez, o segundo (2006-2008) buscou aprimorar a infraestrutura e a comercialização de transferência de tecnologia. Já o terceiro plano, desenvolvido pelo Ministério da Economia do Conhecimento, estabeleceu cinco prioridades que se concentram na governança da inovação dentro do ecossistema:

  • A gestão e boa governança dos recursos tecnológicos nacionais;
  • O estabelecimento e ampliação de sistemas de financiamento de tecnologia;
  • Suporte a processos de P&D e comercialização de tecnologia;
  • Apoio à internacionalização e competitividade global das empresas domésticas;
  • Ampliação do sistema de transferência de tecnologia e infraestrutura.

Em 2011, a Comissão Nacional de Ciência e Tecnologia (NSTC) foi estabelecida com ampla autoridade sobre a alocação do orçamento do governo para P&D. No entanto, os esforços centralizados para internacionalizar empresas locais permanecem limitados. Assim como, parcerias internacionais de cooperação em pesquisa e desenvolvimento.

Além disso, a atual estrutura de coordenação do ecossistema sufocou a colaboração entre as universidades nacionais. Isso, limitou a formação de redes de aprendizagem em nível regional e restringiu o desempenho da inovação nos principais centros industriais e urbanos.

Seul, Coreia do Sul. Photo by Janis Rozenfelds on Unsplash

O modelo Coreano

Coordenação e colaboração inadequadas

A falta de interação da rede entre o governo e o setor privado levou à ineficiência na alocação de recursos de P&D,
competição improdutiva e fraca conexão universidade-indústria. Isso enfatiza a importância da convergência de redes no gerenciamento das estruturas do ENI. Assim como, a necessidade de criar instrumentos de transferência de conhecimento que possam aprimorar a especialização regional por meio do aumento da participação da indústria.

De fato, uma abundância de mão-de-obra de pesquisa e a falta de avaliação e supervisão externa demonstram a necessidade de instrumentos de coordenação eficazes.

Simplificando a pesquisa e desenvolvimento institucional para permitir a colaboração universidade-indústria

As empresas domésticas e a indústria tornaram-se dependentes de fontes de conhecimento estrangeiras. Assim, o papel das universidades e dos clusters, resultaram na melhoria do capital humano. Porém, não resultaram em
melhores capacidades de inovação nativa. Portanto, essa é uma implicação importante para o planejamento das estruturas do ecossistema.

Assim, as universidades devem atuar além da função educacional. Devem também, servir como uma infraestrutura crítica para a produção e comercialização de novos conhecimentos. Desse modo, um papel aprimorado para os vínculos da indústria-universidade facilita a operacionalização do ecossistema.

Envolvimento das partes interessadas

Na Coreia, foram realizadas atividades de mapeamento, previsão e avaliação de desempenho da tecnologia, que permitiram estabelecer trajetórias tecnológicas e consolidar a colaboração com a indústria. No entanto, pouco orientaram as políticas de inovação e incentivos de mercado.

Isso afetou o potencial de estimular ainda mais a inovação indígena e,possibilitar uma indústria globalmente competitiva. Ao invez disso, a falta de interação com as partes interessadas levou à concentração das capacidades de inovação em alguns setores. Portanto, como resultado, a experiência do ENI da Coreia demonstra que os vínculos de conhecimento são essenciais para seu gerenciamento eficaz.

Educar para atender as necessidades das indústrias

O capital humano e a mão-de-obra da Coréia do Sul foram construídos em duas etapas. Primeiro, passando de uma economia agrária para uma baseada no conhecimento. Segundo, atendendo às necessidades de rápida industrialização. No entanto, como supracitado, as universidades não são centros de produção de conhecimento e comercialização de tecnologia. Isso, segundo Khorsheed (2016), se deve à juventude do ensino superior na Coreia do Sul. Assim como, a estrutura institucional e padrões de interação com a indústria.

No entanto, as políticas recentes estão tentando aprimorar os vínculos entre as universidades como atores-chave do ecossistema. Portanto, isso demonstra que a harmonização do desenvolvimento do capital humano e a promoção de vínculos universidade-indústria são fundamentais para o crescimento baseado na inovação.

Singapura

Singapura emergiu em um exemplo brilhante de crescimento baseado na inovação. Dessa forma, se posicionou como uma economia do conhecimento de classe mundial na última década. Principalmente, a partir de sua política governamental de expansão de P&D e empreendedorismo de alta tecnologia.

Estrutura de governança da ENI e mecanismos de colaboração

Ao contrário da Coréia do Sul, o governo de Singapura iniciou o seu ecossistema de inovação facilitando as repercussões tecnológicas e o aprendizado iniciado pelas multinacionais nas empresas locais. Desse modo, o ecossistema de Singapura se desenvolveu nas últimas quatro décadas em quatro fases principais:

  • 1º Decolagem industrial (1965 a meados da década de 1970). Caracterizada pela dependência da transferência de tecnologia das empresas multinacionais para estabelecer Singapura como um centro de manufatura intensivo em mão-de-obra;
  • 2º Aprofundamento tecnológico (meados da década de 1970 até o final da década de 1980). Rápido crescimento de inovações de processos locais e o desenvolvimento de uma base de fabricação local;
  • 3º Expansão aplicada de P&D (do final dos anos 80 ao final dos anos 90). Expansão das atividades de P&D aplicadas por multinacionais estrangeiras e estabelecimento de novas instituições públicas de P&D.
  • 4º Mudança para o empreendedorismo de alta tecnologia e P&D básico (a partir do final dos anos 90). Aumento das capacidades de inovação indígena. Formação de startups locais de alta tecnologia e uma mudança para P&D básica.

Hoje, o ecossistema de Singapura é composto por um pequeno número de instituições governamentais. Cada qual, possui uma quantidade significativa de responsabilidade. Assim, o Conselho de Pesquisa, Inovação e Empresa foi criado em 2006 para fornecer orientação estratégica geral para a política nacional de P&D. Desse modo, sua função é direcionar o compromisso político; identificar prioridades de ciência, tecnologia e inovação; e incentivar a formação de novas iniciativas do ENI e programas governamentais.

A política é conduzida pela Fundação Nacional de Pesquisa. Assim, é diretamente responsável pelas prioridades de P&D em políticas, financiamento e formação de redes colaborativas internacionais. Por sua vez, as iniciativas políticas são delegadas na Agência de Ciência, Tecnologia e Pesquisa.

Singapura. Fonte: Flickr, encurtador.com.br/yAELS

O modelo de Singapura

A estrutura do ecossistema de Singapura tem sido um modelo para replicação em várias economias de
pequena escala globalmente. Desse modo, cinco lições importantes podem ser atribuídas ao desenvolvimento de uma estrutura de NIE. Assim, tais lições são discutidas a seguir.

Flexibilidade na governança do ENI

A estratégia de inovação de Singapura concentrou-se amplamente em atender às necessidades de cada um de seus estágios de desenvolvimento industrial. Portanto, Singapura buscou o desenvolvimento de uma estrutura flexível às necessidades e exigências para mudar rapidamente a dinâmica industrial. Assim como, as condições globais e as
necessidades de mão-de-obra. Isso, permitiu que as empresas locais aprimorassem organicamente as capacidades de
inovação indígena.

A flexibilidade de Singapura garantiu a existência de condições fiscais e de mercado adequadas para estimular as atividades de P&D. Ademais, a governança em toda a infraestrutura do ecossistema do país permitiu a rápida avaliação e troca de conhecimento entre os atores da inovação. Isso permitiu reestruturar ou eliminar iniciativas,
financiamento e programas considerados ineficientes. Portanto, facilitar a flexibilidade e a mudança deve ser uma lição essencial a ser incorporada pelos formuladores de políticas no planejamento e implementação das estruturas do ecossistema nacional de inovação.

Promoção de Investimentos Estrangeiros

Singapura atraiu e manteve com sucesso investimentos em IDE e capital intensivo de empresas multinacionais. A partir disso, desenvolveu mão-de-obra local para contribuir com o trabalho intensivo de sua base industrial estrangeira. Ademais, criou um ambiente fiscal e de mercado favorável, que subsidiou e recompensou as atividades de P&D. Isso possibilitou o conhecimento e as repercussões tecnológicas nas empresas fornecedoras locais, e o desenvolvimento gradual das capacidades nacionais.

Além disso, a formação de aglomerados industriais tem sido fundamental para esse processo. Também, o estabelecimento de mercados de financiamento alternativos, permitindo nos últimos anos um
crescimento no empreendedorismo local de alta tecnologia.

Vínculos de rede entre empresas estrangeiras e domésticas, desenvolveram o capital humano e reforçaram atividades complementares entre institutos de pesquisa locais. Assim, o desenvolvimento de empresas locais baseadas no conhecimento faz com que Singapura, concorra globalmente por meio da exportação de produtos e serviços baseados no conhecimento.

Portanto, a presença de investimento estrangeiro e empresas estrangeiras podem ser usadas para alavancar as capacidades tecnológicas nacionais. Além disso, a presença de conexões fluidas à rede atua como um estimulante à competitividade.

Criando universidades empreendedoras

As reformas educacionais em Singapura foram importantes na transição para uma economia baseada no conhecimento. Assim, uma característica inicial do sistema educacional foi o foco na construção de competências para assimilar e absorver tecnologias em colaboração com multinacionais estrangeiras. Além disso, houve aprimoramento do capital intelectual, transferência de tecnologia e capacidade empreendedora nas universidades. Para tanto, foram atraidas universidades estrangeiras para estabelecer campi satélites e aumento da produção de pesquisas. Também, iniciativas de criação de empresas e incubadoras de tecnologia nas universidades.

Uma política eficiente sustenta a colaboração universidade-indústria na forma de regulamentação e leis governamentais, como proteção à propriedade intelectual. Isso permitiu que as universidades desenvolvessem modelos de comercialização de tecnologia.

Ampliação do ENI ao lado do desenvolvimento industrial

Singapura evoluiu o seu ecossitema para um foco tecnológico, à medida que o país absorvia tais capacidades. Assim, uma característica central disso foi o desenvolvimento de parques científicos e tecnológicos para capitalizar a base industrial e de conhecimento. Assim como, fortalecer a formação de redes com empresas locais.

Uma ampla política permitiu que as empresas locais se beneficiem da atualização tecnológica e forneceu infraestrutura e financiamento adequado. Assim, a governança da formação do ecossistema foi essencial para a capacitação gradual da tecnologia. Portanto, a flexibilidade institucional, a mobilização de recursos e os investimentos, apoiaram fortemente a eficiência dos recursos no ecossistema.

Mecanismos Colaborativos em Política de Inovação

No ecossistema de inovação de Singapura, a colaboração industrial, o aprendizado organizacional e as redes entre firmas orientaram a sua formação, governança e políticas. Assim, o sucesso da governança pode ser atribuído à natureza simultaneamente autônoma, mas colaborativa dos órgãos institucionais. Isso permitiu, portanto, coerência e cooperação entre objetivos de inovação. Isso, também inclui a representação do governo, indústria e academia no processo de planejamento de políticas.

Conclusão

A partir do estudo dos três países, para conhecer suas estruturas e mecanismos de colaboração e as principais descobertas e implicações do ENI, Khorsheed (2016) identificou um conjunto de pilares da inovação. Estes pilares são: infraestrutura, capital humano, capacidade financeira para inovação desde que articulados capital. Portanto, o autor destaca que esses pilares são essenciais ao desenhar uma nova estrutura para o ecossistema de inovação de um país ou revisar uma já existente.

Leia o artigo na íntegra.

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Referências

KHORSHEED, Mohammad S. Learning from Global Pacesetters to Build the Country Innovation Ecosystem. Journal of the Knowledge Economy, v. 8, n. 1, p. 177-196, 2017.

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Guilherme Paraol

Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC) e membro do grupo de pesquisa VIA - Estação Conhecimento. Realiza pesquisas com foco em ecossistemas de inovação. Atua em diversos projetos de inovação.