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Usar, Projetar e Planear a Cidade pós-Covid-19
8 08-03:00 April 08-03:00 2020 @ 17:30 - 19:30
Usar, Projetar e Planear a Cidade pós-Covid-19
O Laboratório de Planeamento e Políticas Públicas – L3P e o Humanitat vão promover na próxima quarta-feira 8 de abril, pelas 17h30, um evento online de reflexão com o título «Usar, Projetar e Planear a cidade nos pós pandemia COVID?».
O evento terá dois painéis de uma hora e procurará explorar os desafios que a pandemia COVID vai colocar à forma como iremos usar, projetar e planear a cidade no pós-COVID 19. A transmissão será feita na página do L3P através da plataforma https://streamyard.com/
Painel 1: Novas condições urbanas
Moderadora: Carolina Nunes
Painelistas: Alex Lima e João Seixas
Saímos de um contexto em que tudo era previsível, padronizado, durável, controlável, segmentado. Em que havia respostas certas. As carreiras profissionais eram seguras, os casamentos duravam toda a vida, a técnica quis controlar a natureza e as cidades foram separadas em funções. A solidez derreteu e o líquido não tem forma definida. O Covid-19 deixou em evidência questões que já estavam no ar, como novas formas de trabalho, mobilidade, moradia e uso dos espaços públicos. Como serão as cidades, e como as pessoas vão se relacionar com elas a partir disso? Bem-vindos ao século XXI.
Painel 2: Mobilidade, Hipermobilidade e Imobilidade
Moderador: José C. Mota
Painelistas: Diogo Machado e João Aroso
A COVID 19 atirou-nos para dentro de casa. Em muito países do mundo, as pessoas estão proibidas de sair para trabalhar ou para ir à escola, por receio de contágio. Em algumas semanas, o mundo da hipermobilidade do trabalho, dos negócios e do lazer modificou-se por completo e passou para uma imobilidade, espera-se temporária. Com esta mudança, o trabalho (e o ensino) passou a ser feito à distância, o lazer e a cultura digitalizaram-se e novos negócios de logística urbana emergiram. O mundo adapta-se para resistir ao medo. Mas o que virá depois da pandemia, até que ponto é que estas novas formas de tele-trabalho, até agora tão incipientes e pontuais, irão ficar e mudar a forma como trabalhamos? De que modo as plataformas existentes irão evoluir para responder a necessidades de um número maior de utilizadores? E as viagens de negócios e trabalho, será que depois desta crise passarão a ser feitas de forma mais contida? E as formas de consumo cultural e artístico irão mudar? E os negócios urbanos de entregas ao domicílio, como irão revolucionar a mobilidade nas cidades?