Grupo VIA é um dos vencedores do Troféu ArcelorMittal de Inovação Digital – Destaque do Ecossistema
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A edição de 2022 do Relatório Mundial da Propriedade Intelectual - lançado pela World Intellectual Property Organization (WIPO) - busca…
No dia 28 de março a líder do Grupo VIA, Profª Drª Clarissa Stefani recebeu o Selo Signatário 2022 do…
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Diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid 19 que agravaram ainda mais os desafios da sociedade na era pré-pandêmica…
O Observatório para Inovação no Setor Público (OPSI) é um fórum global para a inovação no setor público liderado pela OCDE. O OPSI oferece suporte aos formuladores de políticas com percepções, conhecimentos, ferramentas e conexões para a adoção de práticas políticas inovadoras para responder aos complexos desafios da sociedade .
O OECD-OPSI publicou recentemente um relatório para recomendar aos formuladores de políticas públicas a adoção da governança antecipatória da inovação definida como a capacidade de explorar ativamente possibilidades, experimentar e aprender continuamente como parte de um sistema de governança mais amplo.
A governança antecipatória da inovação faz parte do Modelo de Facetas de Inovação da OPSI para os governos. Esse modelo considera duas características centrais – incerteza e direcionalidade. Essas facetas foram desenvolvidas por meio de estudos de inovação analisando os sistemas de inovação em vários países do mundo, observando o contexto local, nacional e internacional.
O modelo das facetas da inovação da OPSI considera quatro razões para os governos inovarem:
Fonte: OECD-OPSI (2021)
As questões que os governos enfrentam hoje são voláteis, incertas, complexas e ambíguas. Como por exemplo, as ameaças à segurança global, pandemias, desafios climáticos desenvolvimento de tecnologia ou envelhecimento das sociedades. Para OCDE (2021) “os governos precisam aprender a antecipar – isto é, criar conhecimento sobre o futuro – mas também tornar isso viável através da implementação de inovações”. Para tanto, é necessário que o governo tenha uma nova abordagem que vise apoiar o processo de aprendizagem e tenha ações orientadas para o futuro baseada na experimentação empírica.
A governança antecipatória da inovação refere-se às estruturas e mecanismos que permitem e promovem a inovação antecipatória ao lado de outros tipos de inovação no setor público. Inovação antecipatória significa agir com base no conhecimento sobre o futuro, criando algo novo que tenha o potencial de impactar o valor público. Ajuda a explorar desafios complexos e incertos de políticas e a assumir uma postura proativa em relação ao futuro. Permite que os governos explorem e funcionem em face de mudanças incertas. É importante enfatizar aqui que no falamos apenas sobre futuro e previsão, mas agimos com base nessas informações.
A questão chave é como começar a agir.
Pensando no longo prazo, mas agindo no curto prazo.
Não há outro caminho.”
Tõnurist (2020)
A inovação antecipatória envolve:
Fonte: Tõnurist ( 2020)
A governança antecipatória da inovação se baseia em um conjunto de ferramentas e métodos bem estabelecidos, cada um com seus próprios corpos de literatura, conhecimento e prática que estão evoluindo continuamente. Embora a noção de que as autoridades públicas devem confiar em alguma forma de governança antecipatória não seja nova, na última década ela adquiriu uma ressonância particular nas políticas de inovação (Van Oudheusden, 2014; Fuerth, 2009).
A OECD-OPSI reuniu algumas exemplos de países que estão implementando mecanismos de governança para inovação antecipatória, destacamos aqui o exemplo de 5 países.
O modelo de governança antecipatória da inovação estabelece a capacidade combinada do governo para:
Veja também:
O grupo VIA Estação do Conhecimento, liderado pela Prof. Dr ª Clarissa Stefani Teixeira, ficou entre os 3 finalistas dentre 85 projetos inscritos para o Prêmio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina.
O Prêmio ODS Santa Catarina é uma iniciativa do Movimento Nacional ODS Santa Catarina que consiste na realização de uma premiação para reconhecimento de ações desenvolvidas por seus Signatários (pessoas físicas ou jurídicas) que contribuam com as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O objetivo do prêmio, que já está em sua terceira edição, é reconhecer e divulgar iniciativas para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável realizadas por signatários do Movimento Nacional ODS Santa Catarina, sendo dividido em 6 categorias: Empresa; Instituição de Ensino; Organização de Classe; Organização da Sociedade Civil; Poder Público; e Pessoa Física.
“Estar entre os 3 finalistas do Prêmio ODS Santa Catarina 2021 é muito gratificante. Consideramos uma importante conquista estar presente no Fórum Brasil ODS, reconhecidos por nossas contribuições para alcançar os ODS. O nosso objetivo enquanto grupo é transformar o conhecimento de forma tangível e utilitária para a sociedade, impactando positivamente nas dimensões sociais, econômicas e ambientais por meio do conhecimento e inovação.”
Clarissa Stefani Teixeira
Para concorrer ao prêmio, os projetos foram avaliados de acordo com 4 critérios:
I. COERÊNCIA PARA O ALCANCE DOS ODS
O projeto deveria evidenciar sua capacidade em atacar problemas estruturais, indicados por uma ou mais metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Para que os ODS sejam alcançados é necessário que suas metas sejam traduzidas para a realidade local. Portanto, neste critério foi avaliado de que maneira o projeto contribui para resolver problemas sociais, ambientais e/ou econômicas no contexto local onde foi realizado.
II. IMPACTO E RELEVÂNCIA
Nesse quesito o projeto foi avaliado em relação ao contexto dos problemas a serem resolvidos para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, verificando a relação entre esses problemas com os objetivos e metas do projeto, e o aumento do impacto positivo com as ações realizadas
III. ORIGINALIDADE E INOVAÇÃO
Comprovação que o projeto é pioneiro na implementação ou criação de novas ações para a solução de problemas, ou aprimoramento das soluções que já existem.
IV. OBJETIVOS E RESULTADOS
E por último é avaliada a coerência entre os objetivos do projeto com sua execução e os indicadores de avaliação de resultados. Se os resultados são apresentados com clareza e objetividade. Se os indicadores de avaliação apresentados, quantitativos e qualitativos, podem, de fato, comprovar se os objetivos do projeto foram alcançados.
No tocante a dimensão econômica as ações do VIA tem o objetivo de inspirar pessoas, organizações públicas, organizações privadas, cidades e territórios por meio da transformação através do estímulo aos ambientes que fomentam o empreendedorismo e inovação em Florianópolis e outras cidades de SC e do Brasil.
Quanto a dimensão ambiental cita-se como principais ações a metodologia de living labs, que da suporte e orientação a empresas no teste e validação de seus produtos e serviços antes do lançamento de suas soluções no mercado, permitindo seu aprimoramento com base na experiência de uso dos usuários. Exemplos de casos:
Outras ações na dimensão ambiental são a proposição da Rede de Centros de Eficiência Urbana – RECEU em conjunto com o MCTI, por meio do CNPq, durante os anos de 2000 e 2011. A RECEU está a serviço da política pública e de todos os CEUs e a sua composição se dá via realização, pelo MCTI. A RECEU visa atuar no fortalecimento dos Centros de Eficiência Urbana e na adesão de municípios para a pauta das cidades inteligentes e sustentáveis buscando sua transformação para a qualidade de vida do cidadão e sua eficiência urbana.
Sob a dimensão social, uma das principais ações do VIA é a Geração Via, com foco na compreensão de que a formação cidadã das crianças fomentará uma cidadania ativa e responsável no futuro. Nesse contexto, o Geração Via, por meio do ensino e disseminação de conceitos estudados na academia, apoia a formação de crianças e jovens em três vertentes: cidadania, inovação e empreendedorismo. Uma equipe multidisciplinar de pesquisadores desenvolveu capacitações, jogos educativos e material didático para crianças, jovens e professores, apoiando-se em técnicas e metodologias inovadoras como gamificação, aprendizagem por resolução de problemas, robótica e educação maker. Tais materiais e conteúdos possibilitam o desenvolvimento de competências que estimulam a cidadania ativa, a atitude empreendedora e o espírito inovador dos participantes.
Outra ação do VIA voltada a dimensão social é a formação de professores das Escolas Municipais de Florianópolis. Tendo sido uma capacitação de mais de 300 professores nos anos de 2017 e 2018 nos temas “cidades inteligentes” e “cidades inovadoras”, no Centro de Educação Continuada (CEC) da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Florianópolis, passando pela apropriação e aprofundamento dos principais conceitos até o desenvolvimento do plano de atividades e utilização de recursos didáticos, com o objetivo de torná-los multiplicadores nas escolas.
ODS 4 Educação de qualidade
ODS 8 Trabalho decente e crescimento econômico
ODS 10 Redução das desigualdades
ODS 11 Cidades Sustentáveis e Comunidades
ODS 16 Paz, Justiça e instituições eficazes
ODS 17 Parcerias e meios de implementação
O projeto inscrito deveria comprovar sua contribuição com as metas de um ou mais dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Sendo assim, na análise do alinhamento do propósito do VIA e da relação das atividades com os metas dos ODS, foram validadas ações e resultados que comprovam que o VIA Estação do Conhecimento contribui para 7 dos ODS.
A inovação tecnológica e o crescimento econômico estão intimamente relacionados e podem ser articulados no conceito de ciclos ou ondas. Cada onda representa uma fase de difusão de uma série de inovações tecnológicas, criando setores econômicos totalmente novos e oportunidades de investimento e crescimento.
Conforme, observado por Schumpeter (1939), as grandes mudanças tecnológicas não são dadas por uma série de infinitas melhorias marginais sobre as técnicas já estabelecidas, mas resultam da introdução de significativas descontinuidades geradas por inovações radicais ou, no caso da combinação de inovações, que representam revoluções tecnológicas.
“[…] a evolução econômica é desequilibrada, descontínua, desarmoniosa por natureza, salpicada de explosões violentas e catástrofes […] mais como uma série de explosões do que uma suave, embora incessante, transformação ” Schumpeter (1939, p; 102)
A teoria de Schumpeter aponta que uma revolução tecnológica e a disseminação do progresso técnico promovem um processo de destruição criadora onde novas empresas surgem, outras desaparecem e muitas combinam novas técnicas produtivas com as antigas, modificando toda a estrutura organizacional e de mercado ( Schumpetter, 1939). Dessa forma, algumas dessas perturbações podem ser ampliadas em fenômenos maiores, como por exemplo as mudanças tecnológicas.
As primeiras investigações sistemáticas sobre o tema dos ciclos de inovação foram conduzidas pelo economista russo Kondratiev, mas posteriormente, foi Schumpeter quem deu a contribuição decisiva, argumentando em seu texto de 1939 Business Cycles, que cada onda longa sucessiva está associada a um aumento repentino de investimento, impulsionando um novo grupo de inovações (Schumpeter, 1939). Para o autor, os principais impulsionadores dessas transições são as inovações radicais, que emergem endogenamente do sistema econômico pela ação empreendedora e levam à destruição criativa. Pela visão schumpeteriana, a destruição criativa está na essência do capitalismo. As novas tecnologias surgem como ondas, de forma aleatória e acompanhada do aumento da produtividade do trabalho.
Desde o início da revolução industrial no final do século 18, seis ondas foram identificadas:
Fonte: Freman (1996), Desha e Hargroves, 2011 , Seebode et al., 2012 e Di Sério e Silva (2016)
Apoiou-se em inovações como energia hidráulica, têxteis e ferro. O início da Revolução Industrial concentrou-se principalmente em commodities simples, como roupas e ferramentas que poderiam beneficiar muitas pessoas. A tecnologia marítima convencional baseada em navios foi aperfeiçoada, apoiando grandes impérios coloniais e comerciais, principalmente pela Grã-Bretanha, França, Holanda e Espanha. Sistemas significativos de vias navegáveis interiores também foram construídos. Os custos de produção e transporte foram reduzidos significativamente.
O segundo ciclo durou de 1830 a 1880 e foi desencadeado pela gênese da indústria do aço, coincidindo com a invenção do conversor Bessemer. O aumento do transporte ferroviário apoiou o transporte em massa de pessoas e cargas, o que levou a um rápido crescimento econômico. Envolvia a aplicação massiva de carvão como fonte de energia, principalmente por meio da máquina a vapor. Isso induziu o desenvolvimento de sistemas de transporte ferroviário, abrindo novos mercados e dando acesso a uma gama mais ampla de recursos internacionais e no interior. O navio a vapor teve um impacto semelhante no transporte marítimo e permitiu a expansão das oportunidades comerciais no comércio global. Além disso, a produção em massa de algodão melhorou substancialmente as oportunidades da indústria têxtil, tornando os artigos de vestuário muito mais acessíveis. Com a segunda onda, vieram avanços significativos em ferrovias, vapor e aço. A indústria ferroviária sozinha afetou inúmeras indústrias, de ferro e petróleo a aço e cobre. Por sua vez, formaram-se grandes monopólios ferroviários.
O terceiro ciclo, destaca-se por ser a primeira onda a ser desencadeada pela aplicação prática do conhecimento científico. Aconteceu durante a ascensão da energia elétrica. Foi também o período em que as inovações na indústria química permitiram a produção em massa de commodities. A eletrificação foi uma grande mudança econômica, pois permitiu o uso de uma variedade de máquinas e aparelhos. Também permitiu o desenvolvimento de sistemas de transporte urbano, como metrôs e bondes. Outra melhoria significativa foi o motor de combustão interna, em torno do qual toda a indústria automotiva foi criada e ampliou a mobilidade de passageiros e cargas.
O crescimento da indústria petroquímica também sustentou o crescimento do mercado automotivo. O ciclo terminou quando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aumentou o preço do petróleo bruto na década de 1970, desencadeando uma recessão. O período pós-Segunda Guerra Mundial representou mudanças industriais significativas com novos materiais como plásticos (petroquímica) e novos setores como eletrônicos (televisão). O motor a jato expandiu a indústria da aviação para o mercado de massa e a mobilidade pôde ser realizada globalmente.
O quinto ciclo começou na década de 1970 e foi desencadeado pelo advento da tecnologia da informação . A sociedade industrial começou a transição para uma sociedade da informação, que transformou e conectou o mundo globalmente. Nesse ciclo, o setor de tecnologia da informação passou a ser o principal impulsionador do crescimento econômico. Este ciclo é dito que terminou por volta do início do século 21. O desenvolvimento de sistemas de informação melhorou substancialmente o ambiente transacional com novos métodos de comunicação e formas mais eficientes de gestão dos sistemas de produção e distribuição (logística). Isso gerou novas indústrias relacionadas a dispositivos de computação pessoal, principalmente fabricação de computadores e programação de software, mas, mais recentemente, plataformas de comércio eletrônico.
Muitos economistas acreditam que estamos em uma sexta onda de inovação que começou por volta de 2005. Eles acreditam principalmente que este ciclo será alimentado por avanços na área de biotecnologia, nanotecnologia e tecnologias verdes. O crescimento econômico será desencadeado por maior produtividade no tratamento de questões de saúde e por uma maior preocupação com um desenvolvimento inteligente. As tecnologias-chave que provavelmente serão os impulsionadores da 6ª onda já estão em vigor e incluem principalmente robótica, automação, digitalização e sustentabilidade. A digitalização implica um alto nível de tecnologias de informação em bens e serviços, bem como em sua gestão e operações. A 6ª onda também foi rotulada como a quarta revolução industrial .
Para o Schumpeter (1939, p 61) o desenvolvimento econômico é resultado da inovação, e a inovação é a força motriz que se chama “evolução”. Segundo o autor a evolução econômica é, descontínua e as inovações não são uniformemente distribuídas ao longo do tempo, mas aparecem, se tanto, descontinuamente em grupo ou clusters, que forma um movimento ondulatório conhecido como business cycle. O business cycle é a cristalização da mudança técnica no sistema schumpeteriano. Ou seja, segundo Elliot (1993, p. 14) : “o desenvolvimento ocorre por meio de um processo cíclico” e, como resultado, “as flutuações cíclicas não são barreiras para o crescimento econômico e as recessões são não necessariamente indicadores de fracasso ou colapso do capitalismo ”.
Segundo Silva e Di Seori (2016, p. 130) “ movimentos no mercado indicam que uma nova onda de inovação está chegando, impulsionada pelo esgotamento do atual modelo de capitalismo e a necessidade de reconfiguração em torno das atuais necessidades ambientais e sociais, formando assim o que seria a sexta onda de inovação e neste contexto, a discussão de sustentabilidade força em todo mundo, levando as empresas e o mercado ao que parece ser um novo design dominante, fundado na sustentabilidade como pré-requisito para os produtos, serviços e processos”.
Nas abordagens de descontinuidade tecnológica, as transições em direção à sustentabilidade são impulsionadas pelo desenvolvimento de tecnologias verdes. Seguindo uma lógica evolutiva, o processo consiste em interações entre mudanças no lado da variação (investimentos em P&D, construção de competências, fluxos de conhecimento, melhorias de preço / desempenho em tecnologias ‘verdes’) e no ambiente de seleção (por exemplo, regulamentações ambientais mais rígidas ou mudanças no usuário preferências (Freeman,1996; Freeman e Soete,1997; Shapiro e Walker, 2015; Lamperti et al., 2019).
De acordo com a OCDE (2017),
[…] a inovação é um dos principais motores da produtividade e do crescimento econômico. Os esforços para implementar políticas de crescimento verde, incentivando a inovação e as mudanças no comportamento do consumidor, estão se acelerando.
Enfrentar e mitigar as mudanças climáticas requer inovações e mudanças substanciais. Além de resultar em crescimento econômico e desenvolvimento de manufatura industrial, o progresso da tecnologia verde pode promover práticas sustentáveis( Song et al., 2020). A inovação pode ajudar a atingir os objetivos ambientais com custos mais baixos e acelerar a transição para o crescimento verde; também pode levar a novas oportunidades de negócios e mercados (OCDE, 2017)
Tecnologia verde se refere a tecnologias que fornecem vantagens que direta ou indiretamente beneficiam a sustentabilidade ambiental (Hall e Helmers, 2013). As inovações de tecnologia verde são dedicadas a inovações que economizam energia e que respeitam o meio ambiente ( Deng et al., 2019 ). Assim, as inovações em tecnologia verde podem fornecer resultados mais significativos em relação à produtividade total dos fatores e contribuir para diminuir os impactos ambientais negativos em diversos níveis.
O Observatório de Inovação do Setor Público da OCDE foi o principal autor da Declaração para Inovação do Setor Público,…