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VIA realiza workshop de plano de ação em Santarém – PA

Olá, leitores! Na última semana o grupo VIA Estação Conhecimento realizou o workshop de plano de ação do ecossistema de inovação de Santarém, Alter do Chão e Belterra – PA. Após realizar o diagnóstico do ecossistema de inovação e apresentar o feedback com os resultados levantados, o VIA conduziu a abertura do plano de ação junto aos atores. A ação é realizada por meio da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) que está atuando no projeto do Polo Sebrae de Bioeconomia.

Polo SEBRAE de Bioeconomia

O Polo SEBRAE de Bioeconomia caracteriza-se como uma ferramenta integrada de atores dedicados ao desenvolvimento do empreendedorismo e do potencial bioeconômico da Região Amazônica e do Brasil. Seu principal objetivo é fomentar o setor da Bioeconomia para a geração e disseminação de conhecimentos e tendências que auxiliem a criação de novos negócios e a manutenção de empreendimentos já existentes; tudo isso por meio de um ambiente físico e virtual de múltiplos aprendizados, articulações, investimentos e fomentos.

Nesse contexto, o SEBRAE Nacional e SEBRAE Pará (entidade privada que promove a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro pequenas empresas na Amazônia e no Brasil), juntou-se com a ACATE (Associação Catarinense de Tecnologia), que representa mais de 1700 associados nos 10 polos de inovação e tecnologia distribuídos por todas as regiões de Santa Catarina, para desenvolver um Mapeamento do Ecossistema de Inovação de Santarém e Região por meio da metodologia do Grupo VIA Estação Conhecimento, vinculado ao Departamento de Engenharia do Conhecimento da UFSC. Confira a seguir como foi o evento.

Ecossistema de Inovação de Santarém, Alter do Chão e Belterra – PA

Após percorrer as fases de 1) reconhecimento, 2) diagnóstico e, 3) feedback, o Grupo VIA realizou no dia o1 de abril o workshop de plano de ação do ecossistema de inovação. No ecossistema de inovação de Santarém, Alter do Chão e Belterra – PA na fase de reconhecimento, foram identificados 66 atores. Estes atores estão divididos nas seguintes hélices: 14 atores de conhecimento; 11 atores públicos; 11 atores institucionais; 06 atores de habitats de inovação; 05 atores de fomento e 16 atores empresariais. Participam ainda do ecossistema de inovação 03 atores da sociedade civil contendo uma comunidade de startups e duas organizações não governamentais além de pessoas apoiadoras do ecossistema. O Mapa do ecossistema de inovação de Santarém, Alter do Chão e Belterra – PA pode ser visualizado a seguir.

Mapa do ecossistema de inovação.

Cabe destacar que cada ator tem sua atuação e, podem ser assim reconhecidos, não estando de forma exclusiva em uma única hélice. Cabe lembrar que este mapa é dinâmico e, portanto, deve ser constantemente atualizado. O mapa está disponível no seguinte endereço eletrônico: https://l1nk.dev/DU5He.

Workshop de abertura do plano de ação do ecossistema de inovação

Os atores de Santarém, Alter do Chão e Belterra – PA se reuniram presencialmente durante o segundo encontro de atores do ecossistema de inovação do Baixo Amazonas para realização do plano de ação. Na ocasião, primeiro foi realizado uma apresentação de alinhamento sobre as funções que deveriam ser priorizadas para criação dos GTs. As funções do ecossistema são: governança; informação; visibilidade; talentos; inovação; fomento; territórios inteligentes; sociedade; redes nacionais e internacionais e internacionalização.

Após realização do alinhamento foram priorizadas duas funções e criados dois grupos de trabalho. Um grupo de trabalho de Governança e outro grupo de trabalho de Talentos. Cada grupo foi direcionado para um local onde puderam indicar ações a serem realizadas de forma colaborativa para resolução dos desafios identificados no feedback em suas respectivas funções. No grupo governança foram definidas 08 ações e no grupo de talentos foram definidas 4 ações, cada ação com seus respectivos prazos e responsáveis. Ao final do workshop foi definida uma agenda de encontros quinzenais com os grupos de trabalho para acompanhamento da execução das iniciativas. Ao total no evento, estiveram presentes 27 participantes pela manhã e 23 participantes a tarde.

Próximos passos

Após a realização do plano de ação, os atores estão organizados para sua execução e acompanhamento.

Metodologia VIA

A metodologia VIA consiste em diferentes etapas de entendimento do ecossistema de inovação. Assim, o objetivo é entender quem são os atores locais, suas práticas e necessidades. Então, a partir do diagnóstico torna-se possível aos atores locais definir um plano de ação para orquestrar e ativar o ecossistema de inovação do município. De fato, um ecossistema de inovação ativo tem a capacidade de gerar um potencial competitivo para o território. Portanto, o Grupo VIA em parceria com os atores locais, pretende ao final do projeto ajudar a orquestrar o ecossistema de inovação para produzir maiores e melhores resultados.

Dessa forma, por intermédio de sua metodologia a #EstaçãoVIA vem colaborando com diversas localidades para o reconhecimento, orquestração e ativação de seus ecossistemas de inovação. Assim, Florianópolis/SCBlumenau/SCChapecó/SCSão José/SCCaxias do Sul/RSSanta Maria/RSSão Bento do Sul, Rio do Sul, Santana do Livramento – Rivera na fronteira entre Brasil e Uruguai, Maceió – Al, Lucas do Rio Verde – MT são exemplos de localidades onde a Metodologia VIA foi aplicada.

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Guilherme Paraol

Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC) e membro do grupo de pesquisa VIA - Estação Conhecimento. Realiza pesquisas com foco em ecossistemas de inovação. Atua em diversos projetos de inovação.