Rivera 020

Ecossistema de inovação da fronteira realiza abertura de plano de ação

O Grupo VIA Estação Conhecimento realiza a orquestração de ecossistemas de inovação. Atualmente, a metodologia está sendo aplicada em Rivera e Santana do Livramento na fronteira entre Brasil e Uruguai, Rio do Sul-SC, e, em São Bento do Sul – SC. No ecossistema de inovação da fronteira, os atores estão atuando na etapa de abertura do plano de ação.

Ecossistema de Inovação da Fronteira Santana do Livramento – Rivera

Após percorrer as fases de 1) reconhecimento, 2) diagnóstico e, 3) feedback, o Grupo VIA realizou na noite do dia 04 de março a etapa de 4) alinhamento, e, 5) abertura do plano de ação no ecossistema da Fronteira. O ecossistema de inovação da Fronteira contempla uma visão de Santana do Livramento no Brasil e de Rivera no Uruguai. Na fase de reconhecimento, foram identificados 95 atores. Estes atores estão divididos nas seguintes hélices: 15 atores de conhecimento; 09 atores públicos; 44 atores empresariais; 12 atores institucional; 05 atores de habitats de inovação; em 10 atores de fomento. Participam ainda do ecossistema de inovação diversos atores da sociedade civil.

Cabe destacar que cada ator tem suas atuações e podem ser assim reconhecidos não estando de forma exclusiva em uma única hélice. Os atores estão identificados e localizados no mapa do ecossistema da fronteira. Cabe lembrar que este mapa é dinâmico e, portanto, deve ser constantemente atualizado.

Mapa do ecossistema de inovação de Santana do Livramento e Rivera.

Após realizar workshops de diagnóstico do ecossistema de inovação, onde foram identificadas práticas e necessidades do ecossitema e apresentar o feedback com os desafios identificados para desenvolver o ecossistema local, o Grupo VIA realizou a etapa de alinhamento e abertura do plano de ação.

Workshop de abertura de plano de ação para orquestração do ecossistema de inovação

Em um movimento colaborativo, o workshop de abertura de plano de ação serviu para alinhar os desafios e funções que serão trabalhadas pelos atores locais na definição de um plano de ação para todo o ecossistema. Essa etapa inicou após o feedback com o envio de formulários para os atores que responderam o nível de urgência e interferência de cada função e a disponibilidade dos mesmos em contribuir com soluções para os desafios apresentados.  Assim, foram definidas as funções de Governança, Informação e Talento aquelas que serão trabalhadas num primeiro momento. Então, para a abertura do plano de ação, foram criados 3 grupos que são responsáveis por propor ações para os desafios dessas 3 funções.

Encontro de alinhamento e abertura do plano de ação.

Como encaminhamento final da reunião, ficou estabelecido que os grupos irão se reunir para realizar as respectivas proposições. Posteriormente, as propostas serão alinhadas com o Grupo VIA que irá auxiliar na finalização desse processo. Por fim, cada grupo irá apresentar as propostas do plano de ação para orquestração do ecossistema de inovação para os outros grupos.

Metodologia VIA

A metodologia VIA consiste em diferentes etapas de entendimento do ecossistema de inovação. Assim, o objetivo é entender quem são os atores locais, suas práticas e necessidades. Então, a partir do diagnóstico torna-se possível aos atores locais definir um plano de ação para orquestrar e ativar o ecossistema de inovação do município. De fato, um ecossistema de inovação ativo tem a capacidade de gerar um potencial competitivo para o território. Portanto, o Grupo VIA em parceria com os atores locais, pretende ao final do projeto ajudar a orquestrar o ecossistema de inovação para produzir maiores e melhores resultados.

Dessa forma, por intermédio de sua metodologia a #EstaçãoVIA vem colaborando com diversas localidades para o reconhecimento, orquestração e ativação de seus ecossistemas de inovação. Assim, Florianópolis/SCBlumenau/SCChapecó/SCSão José/SCCaxias do Sul/RSSanta Maria/RSSantarém/PA são exemplos de localidades onde a Metodologia VIA foi aplicada. Atualmente a metodologia está sendo aplicada nas cidades de São Bento do Sul, Rio do Sul e Santana do Livramento – Rivera na fronteira Brasil – Uruguai.

 

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Guilherme Paraol

Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC) e membro do grupo de pesquisa VIA - Estação Conhecimento. Realiza pesquisas com foco em ecossistemas de inovação. Atua em diversos projetos de inovação.