VIA participa de curso para implantação do Modelo Cerne de Gestão de Incubadoras
Depois de participar do curso Implantação de ambientes de inovação, agora, buscando estar sempre atualizado quanto as metodologias de gestão para seus ambientes de inovação, o grupo VIA Estação Conhecimento está participando do curso implantação do Modelo Cerne de Gestão de Incubadoras oferecido pela Anprotec.
EstaçãoVIA participando do curso Implantação do Modelo Cerne de Gestão de Incubadoras
O objetivo do curso é tornar os participantes capazes de planejar e implantar os processos e práticas propostas pelo Modelo Cerne, em uma capacitação focada na concepção, implantação e operação de sistemas de incubação, de forma a possibilitar a geração sistemática de inovações.
O curso, segundo Anprotec, está pautado em um contexto de mudanças, pautada em três vertentes:
Fonte: Anprotec
O Foco de atuação da incubadora visa ampliar a quantidade e qualidade dos empreendimentos geradores de impacto ou com potencial de alto crescimento; ampliar a interação com grandes empresas, capaz de solucionar gargalos ou aproveitar oportunidades; e um posicionamento quando as incubadoras, empresas incubadas e graduadas estão atuando globalmente.
O Posicionamento da incubadora visa apoios complementares e integrados àqueles oferecidos por outros atores do ecossistema de inovação da região.
E os Resultados propiciados pela incubadora devem refletir em efeitos positivos e expressivos sobre a economia da região.
A partir disso, o Cerne busca atingir nas incubadoras um nível de maturidade capaz de gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem sucedidos e que gerem efeitos positivos sobre a região.
A implantação aborda conteúdos que vão desde a seleção de empreendimentos inovadores, proposta no Cerne 1, até a internacionalização das incubadoras, Cerne 4, conforme demonstrado abaixo na Estrutura dos níveis de maturidade proposto pela metodologia Cerne.
Fonte: Anprotec
Mas afinal, o que é modelo Cerne de gestão?
O Modelo Cerne surgiu por meio de uma vertente de mudanças nacionais e internacionais ocorridas em 2006, quando Anprotec alinhou um conjunto de melhores práticas de incubação de empresas, as quais geravam resultados expressivos sobre as respectivas regiões.
A Cerne, busca construir um modelo de incubação de forma coletiva entre os gestores de incubadoras, por meio de boas práticas capaz de ampliar significativamente os resultados quali e quanti, promovendo a geração sistemática de empreendimentos inovadores de sucesso.
Este processo traz vários benefícios para a incubadora e para as empresas apoiadas, tais como a redução da variabilidade, a ampliação da quantidade e da qualidade dos empreendimentos, a melhoria na transparência e na padronização dos processos e a ampliação da taxa de sucesso dos empreendimentos.
Para atingir os benefícios propostos, faz-se necessário um comprometimento da equipe, bem como dos parceiros da incubadora, uma vez que ocorre uma sistematização de todos os processos de gestão, sendo necessário investir recursos na qualificação da equipe de gestão, ao qual será a condutora do processo de implantação.
Eai, gostaram da temática do curso?
Aguardem, logo virão novas matérias sobre incubadoras de empresas e implantação do modelo Cerne de gestão.
Referências:
https://via.ufsc.br/ambiente-de-inovacao/
https://anprotec.org.br/site/wp-content/uploads/2018/09/CERNE_2018_Sumario_Executivo_Revis%C3%A3o-19.07.pdf
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Ricardo Silvestro
Doutorando em Engenharia e Gestão do Conhecimento/UFSC e Pesquisador Grupo VIA Estação Conhecimento. Experiência como consultor de empresas, influenciando os processos de Incubação, consolidando ideias e negócios.
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