Placemaking e os 11 princípios!
Participação cidadã na concepção de espaços públicos
Origem
De acordo com o estudo de Horgan (2020), Placemaking, o “placemaking” pode ser visto como uma atividade transdisciplinar que trabalha em direção a um conjunto de interesses, fora dos limites de disciplinas especializadas ou culturas acadêmicas estreitas. Bem como, caracteriza-se pela sua natureza colaborativa da organização de espaços que faz surgir novas conexões entre os grupos interessados na concepção dos locais comunitários.
Para saber mais sobre o placemaking, veja aqui!
O artigo trouxe 11 princípios para a criação de bons espaços públicos, os quais podem auxiliar as comunidades.
11 princípios para a concepção dos espaços públicos de acordo com o PPS
1. A comunidade é especialista do local e deve fazer parte de todo o processo de criação. Assim, a comunidade possui o conhecimento tácito do local.
2. Criar um lugar e não apenas um design. O autor relata que as intervenções físicas precisam ser apoiadas por inovações políticas.
3. Encorajar a comunidade a procurar parceiros, com quem colaborar e quem pode apoiar o processo contínuo.
4. Observar: por meio da observação as comunidades conseguem identificar o que falta para seu espaço.
5. A necessidade de fazer com que a comunidade sinta orgulho dela mesma.
6. Incentivar a criação de protótipos de iniciativas de uso da terra e a realização de pequenas mudanças experimentais para medir seu impacto no espaço.
7. Conexão de agendas e ideias espaciais para incentivar conexões entre cidadãos.
8. Entender que sempre haverá retrocessos e divergências.
9. Processo de design centrado no usuário é essencial para o placemaking sustentável.
10. Dinheiro nunca é o problema em projetos de organização de lugares.
11. Por fim, o último princípio diz respeito à natureza iterativa da organização de lugares, pois os espaços são contextos vivos que continue evoluindo e as estratégias requerem flexibilidade para acomodar mudanças em um processo que nunca é verdadeiramente completo.
Para conhecer mais sobre o assunto, acesse aqui nossos posts sobre!
REFERÊNCIA:
HORGAN, D. Placemaking. International Encyclopedia of Human Geography, volume 10, n 2, 2020.
Maria Eduarda Zanella
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