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Placemaking e os 11 princípios!

Participação cidadã na concepção de espaços públicos

Origem

De acordo com o estudo de Horgan (2020), Placemaking, o “placemaking” pode ser visto como uma atividade transdisciplinar que trabalha em direção a um conjunto de interesses, fora dos limites de disciplinas especializadas ou culturas acadêmicas estreitas. Bem como, caracteriza-se pela sua natureza colaborativa da organização de espaços que faz surgir novas conexões entre os grupos interessados na concepção dos locais comunitários.

Feirinha de rua, por meio do placemaking.

Foto neatnessdotcom, via Flickr.

Para saber mais sobre o placemaking, veja aqui!

O artigo trouxe 11 princípios para a criação de bons espaços públicos, os quais podem auxiliar as comunidades.

11  princípios para a concepção dos espaços públicos de acordo com o PPS

1. A comunidade é especialista do local e deve fazer parte de todo o processo de criação. Assim, a comunidade possui o conhecimento tácito do local.

2. Criar um lugar e não apenas um design. O autor relata que as intervenções físicas precisam ser apoiadas por inovações políticas.

3. Encorajar a comunidade a procurar parceiros, com quem colaborar e quem pode apoiar o processo contínuo.

4. Observar: por meio da observação as comunidades conseguem identificar o que falta para seu espaço.

5. A necessidade de fazer com que a comunidade sinta orgulho dela mesma.

6. Incentivar a criação de protótipos de iniciativas de uso da terra e a realização de pequenas mudanças experimentais para medir seu impacto no espaço.

7. Conexão de agendas e ideias espaciais para incentivar conexões entre cidadãos.

8. Entender que sempre haverá retrocessos e divergências.

9. Processo de design centrado no usuário é essencial para o placemaking sustentável.

10. Dinheiro nunca é o problema em projetos de organização de lugares.

11. Por fim, o último princípio diz respeito à natureza iterativa da organização de lugares, pois os espaços são contextos vivos que continue evoluindo e as estratégias requerem flexibilidade para acomodar mudanças em um processo que nunca é verdadeiramente completo.

Comunidade reunida em um espaço público pautados no placemaking

Projeto da Project for Public Spaces para a cidade de Providence. Imagem: PPS.

Para conhecer mais sobre o assunto, acesse aqui nossos posts sobre!

REFERÊNCIA:

HORGAN, D. Placemaking. International Encyclopedia of Human Geography, volume 10, n 2, 2020.

 

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Maria Eduarda Zanella

Estudante da graduação de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Santa Catarina. Movida por desafios, busca aprender mais sobre inovação, cidades criativas e humanas e levar o conhecimento a comunidade, fazendo de alguma forma um mundo melhor.

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