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Pré-incubadora: um ambiente para redução de riscos

Um breve olhar para as razões de pensar neste processo preliminar

Pequenas e médias empresas são as engrenagens do crescimento econômico. Estas, no Reino Unido, correspondem a 99,9% de todas as empresas do país (Wilson, 2008). Segundo o mesmo autor, isso move os que fazem políticas públicas a focar no crescimento e maturação destas empresas endógenas. Pré-incubadora representa um ambiente de redução dos ricos. Uma vez que estes riscos ocorrem no processo de crescimento e maturação das empresas, cria-se interesse.

Em 2011, o processo de incubação era usado por cerca de 7000 incubadoras pelo mundo (NBIA, 2011). Todavia, hoje, este número tende a crescer e Pré-incubadoras, assim como o processo de pré-incubação, começam a ser idealizadas e compreendidas na literatura.

Pré-incubação = redução de risco

Por definição, pré-incubadora é: “Ambiente de redução de riscos onde ideias empreendedoras podem ser testadas para a viabilidade no mercado antes de progredir para a incubação de negócios” (Dickson, 2004, p 533).

Segundo USINE (2002), as pré-incubadoras focam em prover soluções para o empreendedor. Seja com ideias novas ou inovações que já estão estabelecidos. Também é visto que estas abordam questões como riscos financeiros e gap nos negócios. Há também um enfoque em habilidades pessoais, potencial de mercado, falta de capital e propriedade intelectual.

Como mencionam Dickson (2004), Albert e Gaynor (2006), pré-incubadoras representam uma facility. Dessa maneira, buscam apoiar os novos empreendedores. Pré-incubadora proporciona um ambiente de redução de riscos para o desenvolvimento e testes de ideias de negócios. Facility é um termo em inglês que se traduz por: “opção ou serviço que dá oportunidade ou benefício de algo”.

Conforme o artigo “The Pre-Incubator: A Longitudinal Study of 10 Years of University Pre-Incubation in Wales” concluiu, as premissas e processos de pré-incubação podem fazer uma significante contribuição para a prosperidade econômica. Dessa forma, a incubadora estudada (GTi) provou ser eficaz em prover aos potenciais empreendedores, oportunidades para testar suas ideias e habilidades de negócios.

Por fim, o artigo deixa a seguinte mensagem: “A pré-incubação pode ser de pequena escala, com sistemas e infraestrutura simples, administração e ênfase em colaboração e apoio individual. Além disso, é necessária a convicção que os resultados positivos podem ser alcançados se, para aqueles com intenção empreendedora, é dada uma chance de lutar”.

Para conferir mais sobre ambientes de inovação, incluindo os de pré-incubação, confira o VIA Museu de Habitats de Inovação.

 

REFERÊNCIAS

WILSON, Peter. Fostering entrepreneurship and innovation through business incubators: a comparative analysis of the role of European business and innovation centres. 542 f. Tese (Doutorado) –  Newcastle University, Newcastle Upon Tyne, 2008.

DICKSON, Andrew. Pre-Incubation and the New Zealand Business Incubation Industry. New Zealand: New Zealand Centre For Sme Research, 2005. 16 p.

INBIA. International Business Innovation Association. 2011. Disponível em: <https://inbia.org/>. Acesso em: 19 jun. 2019.

USINE. University Start-up of International Entrepreneurs. 2002. Disponível em: <https://www.usine.uni-bonn.de/>. Acesso em: 19 jun. 2019.

ALBERT, Phillipe; GAYNOR, Lynda. Technology business incubation management: Lessons of experience. In: BERNASCONI, Michel; HARRIS, Simon B.; MOENSTED, Mette. High-Tech Entrepreneurship: Managing Innovation, Variety and Uncertainty. Taylor And Francis, 2019. p. 131-143.

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Patrick Walter Rüdiger Scheidt

Graduando em Eng. de Materiais, aficionado por ciência, tecnologia e inovação. Mergulhador (Divemaster PADI®).

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