Nos últimos anos, alguns movimentos surgiram com um objetivo comum: usar a força do capitalismo para melhorar o mundo. Esses negócios são criados e motivados não só pela lógica do retorno econômico-financeiro, mas consideram pri¬mordial a geração de benefícios sociais e/ou ambientais na própria natureza do negócio. São os chamados negócios de impacto social ou o setor 2,5 da economia. Promovem impactos positivos em fatores relevantes para a sociedade ao mesmo tempo que geram lucro.

Por outro lado, 81% das empresas e 77% dos institutos e fundações privadas declararam que sua agenda de investimento está direcionada para o alinhamento entre projetos sociais e negócios. 60% dos recursos já são aplicados neste objetivo, em patamares próximos a R$ 3 BILHÕES.

Adotar métodos e construir indicadores para informar a capacidade de gerar impacto social é um aspecto determinante para facilitar o acesso ao ecossistema de finanças sociais – Governo, Organismos Nacionais e Internacionais de Fomento, Organismos Multilaterais de Crédito, Pessoas Jurídicas, Institutos, Fundações e Associações, Pessoas Físicas – que alocam capital com objetivo de retorno sobre o investimento por meio do impacto social.
Nesse sentido, saber avaliar e demonstrar o impacto social de projetos e negócios de impacto deixa de ser uma opção, impondo-se como imperativo para sustentar os projetos e negócios de impacto que afirmam ser capazes de promover transformação social.