Ponte Hercílio Luz - Florianopolis

Florianópolis é escolhida a capital mais criativa do Brasil.

Florianópolis conquistou o título de capital mais criativa do Brasil, segundo o Índice de Desenvolvimento Potencial da Economia Criativa (IDPEC), a cidade catarinense obteve uma pontuação de 0,91, reforçando a importância da cidade como um polo de inovação, economia criativa e empreendedorismo no Brasil.

O QUE É O IDPEC?

O índice foi criado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) no Rio de Janeiro/RJ e mede o potencial das capitais brasileiras em relação ao desenvolvimento da economia criativa. Ele avalia as 26 capitais e o Distrito Federal, com base em indicadores que contemplam capacidades humanas, conectividade espacial, e ambiente cultural e empreendedorismo. O método utilizado no IDPEC é o min-max, que compara as cidades numa escala de 0 a 1.

FLORIANÓPOLIS NO RANKING

Um dos principais fatores que impulsionam a capital catarinense é o alto nível de educação superior. Desde 2019, a capital catarinense é líder no índice de pessoas com ensino superior completo. Esse nível de qualificação tem impulsionado setores da economia criativa que dependem de profissionais altamente capacitados. Outro destaque é o ambiente empreendedor da cidade, que favorece o surgimento de startups e empresas de tecnologia, facilitado por sua excelente conectividade digital.

No entanto, o resultado não é apenas reflexo destas variáveis. A cidade também investe em cultura, o que contribui para o desenvolvimento de um ambiente ainda mais propício à criatividade. A partir dos dados disponíveis no Finbra (Finanças do Brasil – Dados Contábeis dos Municípios), coletados pelo Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro), Florianópolis ocupa a 10ª posição na variável relacionada ao gasto público municipal per capita em cultura, com uma média de R$ 59,89.

Em termos de quociente locacional, Florianópolis possui o melhor índice, totalizando 3,41. O indicador aponta a concentração do setor criativo e cultural em uma localidade em relação a concentração deste mesmo setor em outra localidade. Sendo assim, é calculado dividindo-se o percentual de empregos de um setor em uma região, pelo percentual de empregos que este mesmo setor gera em outra região.

No caso concreto, a partir dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) foi calculado para cada capital o percentual de empregos nos setores criativos, em seguida dividiu-se o valor pelo percentual de empregos nos setores criativos no cenário nacional. Se o Quociente Locacional é superior a 1, indica que a capital é, comparativamente, mais especializada nos setores criativos que o país. Caso seja inferior a 1, significa que o país é mais especializado nos setores criativos que a capital.

Acervo pessoal

Com uma combinação de educação de qualidade, conectividade digital, segurança e investimento cultural, Florianópolis se consolida como um dos principais centros de inovação e de economia criativa do Brasil. Abaixo, pode ser observado o top 05 das capitais mais criativas do Brasil segundo o IDPEC 2023:

  1. Florianópolis (SC) – 0,91
  2. Vitória (ES) – 0,83
  3. Curitiba (PR) – 0,76
  4. São Paulo (SP) – 0,72
  5. Brasília (DF) – 0,71

Continuem a nos acompanhar aqui no blog e em nossas redes sociais!

The following two tabs change content below.

Danisson Luiz dos Santos Reis

Doutorando em Engenharia e Gestão do Conhecimento na Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação pela Universidade Federal de Alagoas. Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Sergipe. Atuo há cerca de 10 anos com Inovação, Empreendedorismo, Criatividade e Sustentabilidade. Integrante do Grupo de Pesquisa VIA Estação do Conhecimento.