Open Sapiens é realizado para conectar a comunidade ao ecossistema de empreendedorismo e inovação de Florianópolis
Sapiens e VIA fomentam ações com universidade
Assim como realizado nos principais parques do mundo, o Sapiens Parque em parceria com a VIA Estação Conhecimento abre as portas do maior parque de inovação do Brasil, com o projeto OPEN SAPIENS, de forma a mostrar o potencial do sapiens e conectar a comunidade as diversas iniciativas e empreendedores alocados no norte da Ilha.
Hoje, os alunos da Engenharia de Materiais da Universidade Federal de Santa Catarina descobriram as realizações e oportunidades do Sapiens Parque. Silviane de Souza – que forma a equipe de gestão do parque, contextualiza como a ideia de se ter um parque grande em Florianópolis surgiu. Segundo ela, mesmo que o Parque TecAlfa tenha desempenhado o apoio a muitas empresas que hoje ancoram o ecossistema de inovação, como a própria Softplan hoje instalada no Sapiens Parque, a capital catarinense ainda precisava de um espaço diferenciado, não visto ainda no Brasil e com um enfoque de inovação.
Há 33 anos o ecossistema de Florianópolis vem se transformando. A UFSC apresenta por anos protagonismo na formação do capital intelectual, presente nas mais de 900 empresas de tecnologia da Ilha. Assim apenas um parque, com características físicas limitadas, não era suficiente para dar suporte as empresas que estavam sendo desenvolvidas e criadas. Floripa passa da capital do turismo e do funcionalismo público para a capital da inovação, onde em 2001 a Fundação Certi lança o projeto do Sapiens para o governo do estado (proprietário de 97% do Sapiens Parque). Silviane relembra que o espaço foi mapeado vendo os terrenos potenciais para a instalação de um parque de inovação. A colônia agrícola penal que estava desativada foi escolhida e iniciar o projeto não foi tarefa fácil. Em contrapartida, hoje já é possível ver os ganhos para o município, complementa.
O Sapiens Parque apresenta 257 unidades de potencial produtivo onde apenas 5% do parque está ocupado. É considerado o maior parque em operação do Brasil em termos de extensão territorial e 50% de sua área ainda é protegida e será utilizada para a comunidade.
Os mecanismos de atração de empresas privadas começam a ganhar espaço no Sapiens. Um dos aspectos que está sendo trabalhado atualmente é a busca de infraestrutura para que os empreendedores venham investir e querer estar no sapiens. A ideia é que as unidades sejam vendidas com mais intensidade a partir de 2018. Diversos prédios estão sendo construídos, com destaque para o Centro de Inovação da ACATE, um hotel e a incubadora da Certi.
A exemplo dos cases do Sapiens Parque está a Softplan que começou a operar no parque em outubro de 2016. Para Silviane outras ocorrências também demonstram que o ecossistema se mostra desenvolvido. O caso da Nanovetores pode ser citado, uma vez que vem fechando o ciclo com a instalação da sede no Sapiens. A empresa, que desenvolve sistemas exclusivos de nano e microencapsulação de ativos cosméticos, passou por programas como o Sinapse da Inovação e recebeu aportes de fundos como o da Cventures. Além disso, fez uso dos processos de incubação do Celta e hoje está no Sapiens Parque com perspectivas de expansão de sua infraestrutura.
O Sapiens: a casa das empresas inovadoras
Diferentes são os segmentos das empresas presentes no Sapiens. De forma diferencial, cabe destacar o WeGov com a presença do primeiro coworking para a inovação de governo. Outras organizações também são destaque principalmente pelos produtos apresentados como a própria Animaking – empresa que desenvolveu o filme Minhocas – primeiro no Brasil em Stop Motion e a Global Detecta – empresa com produto único no mercado.
Em visita a empresa Global Detecta, Felipe explica que foram 12 anos de estudos, de investigação científica, para se chegar ao produto final que se tem hoje. O impacto do produto vai além da saúde das pessoas e se associa aos aspectos sociais, políticos e econômicos. Para o empreendedor, que tem vasta experiência internacional, no Brasil as dificuldades financeiras foram as mais problemáticas. Entretanto, cabe destacar que o capital intelectual vindo das universidades no Brasil e, em especial em Santa Catarina, não foi problema e se apresenta como um dos principais atrativos comparando inclusive as oportunidades internacionais como Estados Unidos e Europa. A empresa inovadora apresenta patentes de seu principal produto que apresenta rápido diagnóstico da dor por meio do único aparelho do mundo de fisiologia e não anatômico.
Destaque também está na infraestrutura presente da UFSC que mantém ao menos três edificações na área de fármacos, petróleo e energia. Em visita ao prédio da Fotovoltáica – Laboratório de Sistemas Solares os alunos puderam verificar as iniciativas realizadas com aplicações em mobilidade, como o carro elétrico – Twizy e o famoso ônibus e ainda a infraestrutura de painéis solares que inclusive gera energia para a própria universidade.
Conheça o projeto do ônibus que leva estudantes, professores e técnicos de forma mais inteligente da UFSC para o parque e vice-versa:
O Twizy também fez sucesso!
Gostou? Agende seu horário para realizar o Open Sapiens! Segundo João Vitor Tibincovski de Souza– coordenador do projeto pela VIA Estação Conhecimento as visitas são realizadas todas as quartas no período da tarde e quintas pela manhã! Você é nosso convidado para a imersão de inovação e empreendedorismo do norte da Ilha.
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