Palestra Cidades Criativas

Cidades criativas: equilibrando tradição e inovação

Grupo VIA participa do Dia Mundial da Criatividade compartilhando conhecimento através de palestra e lançamento de revista no tema cidades criativas.

No último domingo, dia 21 de abril, foi comemorado o Dia Mundial da Criatividade com atividades em todo o mundo. No Brasil, 44 cidades foram selecionadas para integrar o evento, estando Florianópolis entre elas. O Grupo VIA Estação Conhecimento participou da extensa programação, organizada pelo SebraeLab desde que articulados Glóbulo, com a palestra “Cidades criativas: equilibrando tradição e inovação” e com o lançamento da sexta edição da VIA Revista, que tem como tema Cidades Criativas.

Em sua palestra, a advogada urbanista, mestre e doutoranda em Engenharia e Gestão do Conhecimento Ágatha Depiné, discorreu sobre alguns assuntos abordados na VIA Revista, ressaltando o contexto histórico que motivou o surgimento das cidades criativas. Conforme o precursor do conceito, Charles Landry, tratam-se de cidades em que há uma boa mistura do velho com o novo e do calmo com o vivificante.

As cidades criativas

O movimento surgiu nos anos 80, quando o setor manufatureiro passou a perder espaço para modelos de negócios baseados em conhecimento e inovação. Segundo a pesquisadora, naquele momento, espaços vazios – como galpões e fábricas – passaram a ser ocupados pela classe criativa – pessoas que agregam valor econômico por meio da criatividade, e a criatividade torna-se matéria-prima da transformação urbana, tendo a colaboração entre os diferentes atores como estratégia de condução. Os recursos culturais da comunidade – como linguagem, tradição e história – são, portanto, o coração da cidade criativa.

Segundo Depiné, as cidades criativas são espaços que favorecem a interação e compartilhamento entre as pessoas, além de possibilitar experiências vibrantes que inspiram a imaginação e aumentam o bem-estar. São territórios que atraem e retêm talentos criativos, são tolerantes e diversas, e utilizam da tecnologia para impulsionar a nova economia, uma economia criativa, com negócios baseados no capital intelectual.

Depiné finalizou ressaltando que para tornar-se uma cidade criativa é preciso que os projetos urbanos sejam integrados à identidade da cidade, valorizando o sentimento de pertencimento. Para a pesquisadora, os recursos culturais são fonte de inovações e, também, requisitos para verificar a adequação ou não das mudanças surgidas no espaço urbano.

Para download da VIA Revista acesse o link: http://via.ufsc.br/download-revista/

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Tatiana Wittmann

Mestranda em Engenharia e Gestão do Conhecimento na Universidade Federal de Santa Catarina, acredita na força da colaboração e cooperação, no compartilhamento de conhecimento e no trabalho com propósito. Com mais de dezessete anos de experiência com temas relacionados à responsabilidade social e sustentabilidade, atualmente dedica-se à pesquisa sobre habitats de inovação e cidades inteligentes.